❣️Cap 37❣️

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Acordei em um quarto, pisquei algumas vezes, e o que parecia ser uma medica me olhou, deu um longo sorriso e disse:
-Parabéns você está grávida!-Todos ali presentes entraram em choque, olhei para o lado, e PK estava com uma cara de espanto, olhei para o outro, e a Amanda parecia que ia chorar de felicidade, e foi quando eu consegui falar, coloquei a mão na barriga:
-Grávida... Eu vou ser mãe?
-E eu pai-PK disse chegando perto da maca e segurando minha mão:
-Quantas semanas doutora?
- Mais ou menos seis ou sete, tem mais uma coisa, são gêmeos! Tem algum histórico de gêmeos na sua família!
-Na minha não!
-Mas na nossa sim-Amanda nos interrompeu-Nossa mãe tinha uma gêmea.-A medica percebeu que eu e PK estávamos muito chocados com a notícia, e disse:
-Vamos deixar os dois sozinhos um pouco, acho que eles tem muito a conversar!
Assim que elas saíram, eu falei:
-Ta tudo bem?
-Cê tá brincando? Eu sempre sonhei em ser pai, agora eu vou ser pai dos filhos da única mulher que eu amei de verdade-Disse deixando algumas lágrimas escorrerem, não me contive, e comecei a chorar também, e disse:
-Eu te amo, como eu nunca amei ninguém!
-Eu também te amo muito!
Saímos do quarto, e em seguida de contar para o Matheus, fomos fazer um ultrassom, para ter certeza, e ter a imagem impressa do meu primeiro ultrassom, ouvir o coração dos meus bebes foi a coisa mais mágica que já me aconteceu!
Ficamos mais uma semana na praia até o menor ter alta do hospital, e voltarmos para o Rio, me mudei de vez para a casa do PK, e Amanda estava com o Matheus em uma casa no asfalto, estávamos vivendo uma vida tranquila, até que...
-Olha eu esperava mais de vocês, depois do ataque a casa eu esperava mais de vocês!
-Oque você veio fazer aqui pai?
-Ah não nada de mais só pedir com educação o morro do seu namorado!
-Vaza daqui cara, você não vai ter outra chance!-Pedro disse indo para cima dele, começaram uma briga, ali mesmo, e eu peguei Meu radinho e disse:
-Quem estiver na rua feche todas as saídas possíveis e imagináveis, o Marcus não sai daqui vivo!
Puxei a minha arma, apontei para o meu pai e disse:
-Acabou, eu to de dando uma última chance, pai, eu to te dando uma última chance, não me obrigue a fazer isso. Você vai ser avô, eu sei que você não foi um bom pai, mas você pode mudar, todo mundo pode!-Ambos pararam, meu pai me olhou, e disse:
-Eles me expulsaram...Me expulsaram do meu próprio morro, eu não tenho para onde ir, eu...Eu sou um monstro!
-Não, todos podem mudar, e se a Luanna acha que você merece uma segunda chance eu acredito nela!-Meu pai ainda estava no chão, sentei do seu lado, e disse:
-Eu não sei se confio em você,mas você pode ficar aqui, com duas condições!
-Eu faço qualquer coisa!
-Você não vai poder sair do morro, pelo menos até eu confiar em você, e a segunda coisa é trabalhar com o Pedro!
-Feito!-Ele deu uma longa respirada, acho que tomando coragem e disse-Posso pedir uma coisa?
-Pode!
-Eu posso te abraçar?-O abracei como nunca antes , e pela primeira vez em vinte e um anos, senti que eu tinha um pai. Ele se soltou do abraço, e estendeu a mão para o Pedro, que disse:
-Eu não vou te abraçar!-Então puxei a mão dele para baixo com força, o fazendo ajoelhar no chão, e disse:
-Como se você tivesse escolha!-Ficamos os três ali abraçados, e foi a maior felicidade que eu poderia ter!

Apaixonada pelo dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora