Cap 37

18.3K 1.6K 923
                                    

+200 comentários.
Gw;

Fiquei sem entender o papo da coroa, achando que tem moral pra exigir os bagulho.

Cheio de problema pra resolver, várias contas pra fazer e ela nessa putaria.

Tô me batendo nessa porra pra fazer as conta dos bagulho.

Cada vez que faço falta mais dinheiro nesse caralho. Vou descer a bala nesses filhos da puta.

Rafa: Quer ajuda Will? - parou do meu lado - Tô vendo que tu tá se batendo aí.

Gw: Senta aqui minha gostosa - fui com a cadeira pra trás - O que seria de mim sem tu garota.

Rafa: Odeio quando você fica nessa de oque seria de mim sem você, vontade de meter minha mão nessa sua cara.

Gw: Sem caô, tua mão é pesadona parece um trator. Doeu pra caralho.

Rafa: Tadinho, quase que eu fiquei com dó - deu risada se ajeitando no meu colo.

Gw: Faz a conta aí e cala boca - fiquei mechendo no cabelo dela, deixei tudo bagunçado.

Rafa: Não é por nada não, mas tá faltando dinheiro e muito dinheiro. Quase quatro mil.

Gw: Esses arrombado acha que essa porra é brincadeira.

Rafa: William você não conta o dinheiro quando pega não?

Gw: Parceira nem sou eu que pego o dinheiro, nem sei como que faz essas porra de conta.

Rafa: Mas é burrinho em. Você pega o valor das drogas e multiplica pela quantia que você vendeu. Simples.

Gw: O dinheiro vezes tudo que eu vendi?

Rafa: Jura que você não sabe oque é multiplicação Will? Parou de estudar?

Gw: Coé vai ficar gastando comigo agora? Chatona mané. Estudar pra que? Não ia dar em nada.

Rafa: Como o senhor tem tanta certeza? As vezes se você tivesse terminado, podia ser sei lá, biólogo, arquiteto ou outras coisas.

Gw: Tu acha mermo? Nunca vi o futuro fora do tráfico não, nem sei se tenho vocação pra esses bagulho.

Rafa: Acho sim, todo mundo pode ter uma segunda chance. Por mais difícil que seja, pra nós que moramos e vivemos aqui é pior ainda. Mas eu acho que qualquer um, independente da situação podemos ter e fazer valer a segunda chance.

Assenti e fiquei quieto, só mechendo no cabelo dela.

Escutei voz de mulher chegando perto e só vi a Jeniffer entrar gritando feito louca.

Segunda vez só hoje que chegam aqui surtando e gritando. Essas porra só sabem encomodar.

Jennifer: Aqui tá o grande Gw e a putinha que estragou o meu casamento. É muita cara de pau mesmo, achou que eu não ia descobrir quem era a vagabunda Gabriel?

Encarei ela sem reação alguma, caralho eu tô fodido.

Jennifer: Olha a carinha dela de puta arrependida, vai dizer que não sabia que ele tinha mulher?

Levantei da cadeira no ódio e fui pra perto dela.

Gw: Cala a porra da boca filha da puta, tu não sabe oque tá falando caralho.

Jennifer: Aí ela não podia saber? Que pena. É Rafaella né? Você sabia que enquanto eu tava em casa, me recuperando de um aborto espontâneo por causa dele, ele tava em Fernando de Noronha, na minha casa e com você? Sabia sua vagabunda?

Gw: Não escuta ela Rafaella. Tu vai meter o pé daqui agora, some porra.

Segurei ela com força pelo braço e arrastei pra fora, mentirosa do caralho.

Jennifer: É assim então? Depois de tudo que a gente viveu, vai me trocar por uma criança?! Eu não aceito isso, de jeito nenhum.

Gw: Tu não tem que aceitar porra nenhuma caralho. E eu vou te falar um bagulho, tu presta bem atenção. Fica longe da Rafaella, tu é uma filha da puta, chega aqui falando mentira, querendo estragar nosso bagulho, vai ficar assim não.

Gritei o Menor que veio correndo.

Gw: Deixa essa porra no ombro, se aparecer com mega corta - olhei pra cara dela - Se eu ficar sabendo, que tu foi atrás dela pra falar merda, não vou pensar duas vezes e tu vai morrer.

Empurrei ela pro lado do Menor que já saiu puxando ela.

Como que eu vou explicar essa porra pra Rafaella? Puta que pariu.

...

NÃO REVISADO.

Minha DonzelaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora