❈ • Entrevista: @penelope_tsb • ❈

23 4 0
                                    

Olá, manas!

Acabou! Essa é a última entrevista.

Antes de começarem gostaria de esclarecer algumas coisas. Primeiro, pedimos perdão pela demora, houveram alguns problemas (não conseguíamos entrar na conta e não conseguíamos entrar no e-mail do concurso). Estamos sendo sinceras porque é o certo a se fazer. Mas graças ao universo vencemos a luta!

Abaixo segue a última entrevista do concurso. Lágrimas? Sim, sim, sim.

━━━━━━⊱❉⊰━━━━━━

Primeiro Lugar em Ação
Avaliadora: Imy_Dias

Obra: A Matriarca: O Coração Impuro
Autora: penelope_tsb


Por que você escolheu "A Matriarca: O Coração Impuro" para ser o título de sua obra?

Primeiramente, é uma honra participar dessa edição, fico feliz em saber que há concursos que buscam a visibilidade feminina, como o "Heroínas em Palavras". Então, os meus mais profundos e sinceros agradecimentos. Bem, quando comecei a escrever o livro, eu não tinha ideia de qual seria o título. Sempre achei que escolher o título era uma das partes mais difíceis de compôr uma obra, afinal esse é o primeiro passo para chamar os leitores a desvendar novos mundos e embarcar em incríveis aventuras com a leitura. Depois de quase explodir a cabeça, pensando em um título meticuloso, recorri a simplicidade. O nome era tão óbvio e estava ali, na minha frente, o tempo todo. Acima de tudo, a Matriarca, além de uma máquina, era mulher. Uma mulher poderosa e dominante, e era isso que eu queria passar em minha obra depois que o leitor visualizasse seu nome. Eu quero que eles pensem: "Esse livro é sobre empoderamento feminino".

Também recorro a simplicidade. É tão mais simples. E esse livro realmente é sobre empoderamento feminino.



Sobre o que sua obra fala? Que história sua obra conta?

De modo geral, a obra se passa em uma realidade futurista e distópica numa nação fictícia, cujo nome é Átria. A peculiaridade mais chamativa nesse país é que ele é governado por uma máquina, conhecida por todos como "A Matriarca". Como se toda essa realidade utópica não bastasse, a forma de governo, além de estamental, é teocêntrica; ou seja, a desigualdade social reina em todos os cantos da nação. Ademais, as pessoas vivem e absorvem a crença narcótica da Matriarca, como uma divindade vinda dos céus, uma entidade física na terra, digna de adoração. No governo absoluto dessa máquina, há uma repartição social de "puros", pessoas de bem, que levam uma vida "honesta"; e "impuros", indivíduos de má fé, que roubam e matam. Essa desarmonia fica clara quando os impuros, a suposta escória de Átria, viram os marcados, seres com uma mancha escura numa parte visível do corpo.

Quanto maior e mais visível a marca, maior e mais grave é o seu crime. Contudo, essa marca só pode ser vista pelos puros.                   

Inicialmente, a obra foca na vida de Ivie Thunder, que está longe de ser uma pessoa boa. Além de ex-mercenária, atualmente é uma ladra e rouba para o próprio sustento da família. Depois que seu irmão contraí uma doença arrebatadora, Ivie se vê disposta a tudo pelo bem do garoto e sai em busca de dinheiro. No meio de tantas desventuras, ela conhece Scor Henobry, líder de uma rebelião fantasma, cuja ambição é uma só: derrubar a divindade mecânica, derrubar a Matriarca. Com o passar dos tempos, ambos vão desenvolvendo sentimentos um pelo outro. Contudo, essa realidade não parece ser tão simplória. 



Concurso Heroínas em Palavras (1ª Edição)Where stories live. Discover now