Capítulo 28

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Dois anos depois...

Pov Josh

Faz dois anos que nos casamos e somos muito felizes. Cada dia que passamos juntos é um dia especial.

Eu continuo vendo Any, geralmente quando estou sozinho. Ela conversa comigo e é como se fossemos jovens novamente, quer dizer, ela ainda é jovem né. Isso é muito bizarro.

Às vezes tenho pensado em filhos, mas não sei se Noah concordaria. Apesar dele amar crianças, ter uma em casa é bem diferente. Mas eu quero isso, e Any sempre me incentiva.

Estava na sala sozinho, refletindo sobre isso, a televisão estava ligada, mas eu não estava prestando atenção. Any não estava comigo, o que significava que Noah estava chegando. Ouço a porta abrir e vejo ele entrando. Eu estava certo.

- Oi, amor! - ele fala, se jogando em cima de mim e me beijando.

- Oi, lindo! Quanta felicidade!

- Deu tudo certo com o projeto! - ele fala. É sobre um projeto que ele estava fazendo em conjunto com Lamar, para tocarem em hospitais para crianças doentes. Ele queria isso mais que tudo, então eu fico muito feliz que tudo tenha dado certo.

- Que bom, amor! Essa é uma ótima notícia! - falo, o beijando. Ele me abraça muito forte.

Eu fico refletindo se é ou não uma boa ideia tocar no assunto. Ouço a voz de Any na minha cabeça “caralho, vai logo com isso”. Any sendo Any, mesmo depois de morta.

- Noah. - chamo. Ele desvia o olhar da televisão para mim - Você já pensou em filhos? - resolvo perguntar logo.

- Sim, eu amo crianças. Por que a pergunta? - ele pergunta, até que ele pensa e responde - Você acha que está na hora de termos o nosso? - concordo com a cabeça, com medo da reação dele - Se você acha que está preparado, então eu também estou.

- Então, vamos ter um filho?

- Eu acho que é o momento certo. - ele me abraça

- Tá, mas temos que decidir... Adoção ou barriga de aluguel? - pergunto, deitando no peito dele.

- Barriga de aluguel, poderia ter nossos traços... Porém com a adoção nós podemos ajudar alguma criança desamparada.

- Você tem razão... Mas eu queria um bebezinho – falo, fazendo biquinho.

- Nós podemos entrar na fila e ver o que vai dar. Podemos ir em alguns orfanatos e quem sabe não nos apaixonamos por uma criança maiorzinha, sei lá.

- É, amanhã mesmo nós vemos isso! - falo animado. Ele só ri com a minha animação.

Ficamos assistindo algum filme que passava, mas a minha cabeça não parava de pensar que nós seríamos pais. Eu tô muito feliz, e essa criança só vem para acrescentar em nossa vida.

Monster In MeWhere stories live. Discover now