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As reuniões ocuparam, totalmente, sua manhã. Não à deixavam em paz nem por um segundo. Passou a manhã toda, desde as oito da manhã, junto de seu pai, ajudando-o à resolver problemas da área econômica à saúde e dando sugestões sobre outras milhares de coisas.

Não havia visto muito Adrien, mas sabia que ele deveria estar por perto. E então, entrou um assunto do qual ela ouvia muito: guerra.

— Pessoas da divisa com o Reino Sandfoth querem invadir, Majestade! — Gabriel Agreste disse, se levantando e apoiando uma das mãos na mesa. Estava prestes à explodir. — Somos a central! O maior dos reinos próximos, a capital do país e sabemos que os das divisas, embora todos demos atenção, são rebeldes e querem que os reinos caíam. Se esse for atacado, todos serão desestabilizados!

Tom, com os olhos fechados, apoiou a mão na testa e suspirou fundo, enquanto Marinette, que tinha acabado de receber uma carta de Luka, olhava, em choque, de seu pai, para o general. Era como se só os dois existissem naquela sala.

Então, o Rei reabriu os olhos, repletos de raiva, mas olhou para todos em torno da mesa e disse, mantendo a calma na voz:

— Todos, que não sejam do conselho de guerra, se retirem. — e então, ele olhou para a filha, com o olhar um pouco mais calmo. — Você também, filha. Converso com você depois, certo?

— Eu devo ficar! — ela se levantou, chocada, exigindo seus deveres. — Se trata do meu reino! Meu lar! Devo proteger os que habitam aqui. — e reassumiu sua postura, que havia perdido por alguns segundos.

— Marinette, faça uma pausa, ok? — Tom pediu, delicadamente e cheio de amor. — Eu prometo que discuto com você tudo que for falado nessa sala. Mas, agora, preciso que você descanse um tempo e responda a carta que recebeu.

E, embora não entendesse muito bem o porquê dela ter que sair daquela discussão em específico, obedeceu o pai e saiu, encontrando Adrien conversando com outro guarda de frente para a porta. O que não conhecia, fez a referencia, que recebeu com um leve maneio da cabeça, mas a garota andou apressadamente para algum destino que não tinha.

— Está tudo bem, princesa? — ouviu Adrien atrás de si, e como a mesma não respondeu, ele apoiou uma das mãos no ombro da menor, que estava com um vestido azul claro simples, e a virou para si, buscando seu olhar. — Marinette, está tudo bem?

— Eu preciso responder a porcaria de uma carta. — balbuciou, mostrando o papel em sua mão, que estava um pouco amassado.

— Certo. Que tal você respirar fundo primeiro? — perguntou, gentilmente, olhando para ela com preocupação.

Ela obedeceu e depois que inspirou e expirou três vezes, junto de Adrien, passou a se sentir melhor e a mente parecia mais clara.

— Quem te enviou a carta? — perguntou, gentilmente, a levando até a biblioteca.

— O príncipe Luka. — respondeu, olhando para o papel que tinha algumas partes amassadas.

— E você a chamou de "porcaria"? — Agreste perguntou com a voz repleta de irônia e com um sorriso no rosto. — Não sabia que sentia tanto descaso com ele.

— Não é descaso! — o repreendeu, com as bochechas vermelhas. — Eu estava fora de mim.

— Fora de si, huh? — repetiu, ainda achando graça. — Bem, mas e se você não gostar dele? Isso explicaria o comportamento impulsivo que você teve.

Ela resolveu não responder. Gostava de Luka, mas ainda estava conhecendo-o e havia dito que a carta era uma porcaria por impulso e isso não significava nada. A azulada só estava nervosa com o que poderia acontecer e as suas ações não tinham um significado; não sempre.

destiny | [AU] AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora