Bairro Chique da Cidade

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As aulas foram suspensas por duas semanas por conta dos estragos que o terremoto causou, eu passei pela enfermaria e fui liberado, só estava esperando Daniella, logo André se aproxima de mim, eu não quero muito papo com ele, apesar de gostar dele, esse sentimento só tem me machucado.

-Oi, podemos conversar? Em particular.

-Pode falar aqui mesmo.

-Esta bem, porque me ajudou no colégio na hora do terremoto?

-Porque eu não queria sua morte na minha conta, só isso.

-Entendi.

-Mas alguma coisa?

-Não.

-Então tchau.

Ele logo vai embora, fico ali alguns minutos até que Daniella chega.

-Nossa todo mundo está abalado.

-Não e pra menos, isso não e normal de se acontecer.

-Oque? Um terremoto?

-Não, todas essas coisas, a morte da tina, o relâmpago no campo de futebol, e agora esse terremoto, não sei dizer.

- Vamos pra casa?

-Pode ir, eu tenho que resolver algo com a minha mãe.

-Ok, então tchau.

Eu logo sai do colégio e peguei um táxi até o trabalho da minha mãe, não demorei 25 minutos pra chegar lá, no caminho mandei um mensagem pra ela.

-Estou indo aí no seu trabalho, precisamos conversar.

-A noite conversamos.

-Não, tem que ser agora.

-Ok então, eu estou esperando.

Logo eu cheguei e minha mãe estava em frente a editora Thomson Reuters, ela logo veio até mim.

-Oque foi meu filho?

-Mãe...eu quero...eu quero mudar de casa.

-Oque?

Ótimo agora ela vai começar a chorar, só oque me falta.

-Ok então, amanhã nós resolvemos.

-E isso? Nada mais.

-Oque mais você quer?

-Pensei que você iria ser contra, dizer que não iríamos nos mudar atoa.

-Meu filho nós só não nos mudamos de lá por sua causa, pois eu tinha medo de você pior se fossemos embora.

-Então vamos nos mudar?

-Sim, nós vamos.

-Ok.

-Nada, só pensei que seria contra.

-Meu amor você quer ir embora de lá?

-Eu quero, mas e como se eu estivesse abandonando a minha vida pra ir viver outra que nunca foi minha.

-Meu filho mudanças sempre são necessárias, até mesmo mudanças drásticas.

-Vamos fazer o seguinte, nós damos uma festa só para os mais próximos, família e alguns amigos nossos para nós despedirmos da casa, ok.

-Quer escolher a casa

-Eu posso?

-Mas e claro.

-Ok, por onde começo?

-Porque não tenta o bairro chique da cidade.

-Ok.

-Olha eu tenho que voltar ao trabalho mais tarde nós conversamos.

-Ok mãe.

-Tchau meu filho.

-Tchau mãe.

Eu saí do trabalho da minha mãe perplexo, peguei meu telefone e liguei pra Daniella que atendeu no segundo toque.

-PODE FALAR QUERIDO!!

-Tem que ser tão escandalosa?

-Sim, oque foi?

-Queria sua ajuda pra escolher.

-ESCOLHER!!! EU AMO, TEM MUITAS LOJAS DE ROUPAS NA CIDADE.

-Não e roupa, vou escolher...outra casa pra morar.

-Até que enfim você vai sair daquele buraco do inferno.

-Onde você tá?

-No meio do caminho, onde você tá Thi?

-Na entrada do bairro chique.

-Ta brincando né?

-Não, não tô brincando não.

-Ok, estou chegando.

Não demorou muito pra Daniella chegar e logo veio me abraçar me dando os parabéns por sair daquele buraco do inferno como ela disse, eu não estava muito certo disso, mas como disse minha mãe, mudanças sempre são necessárias, até mesmo as ruins.

-Então...qual vamos escolher? São tantas opções.

-Primeiro vamos entrar ok.

-Ok.

Logo entramos no bairro chique da cidade olhamos algumas casas, andávamos bem devagar.

-Gostei daquela.

-Não, parece ser um hospício.

-E aquela?

-Até que...não parece a casa de um playboy que vai destruír a sua vida.

Me virei pra olhar as casas do outro lado da rua, mas nenhuma me agradava, estava começando a ficar impaciente com isso, e já estava escurecendo.

-Essa aqui você não pode dizer não.

-Dani eu não...

-Uau, essa é incrível

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-Uau, essa é incrível.

-Sabia, sou ótima com olhar da moda.

-Vou tirar uma foto e mandar pra minha mãe.

-Continuamos a olhar?

-Não, vamos pra casa, já deu por hoje.

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