Capítulo 2/1:

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HELENA FREYGHIMERY ⬆️⬆️⬆️

P.O.V NARRADOR

       Mas agora saindo de Pitcairn, bem longe em Nova York, uma outra jovem também tem sua história para contar.

P.O.V HELENA FREYGHIMERY

        Af... que saco, novamente minha mãe está pegando no meu pé.

- Olha aqui Helena, eu já disse que esse seu namoradinho de merda vai acabar estragando seu futuro como Advogada...

- Eu já falei que não vou ser advogada, tanto que já estou na Universidade de medicina mas a senhora insiste em não ver isso. - ela parecia irritada. - e outra, o Frédéric é meu namorado e ponto final, tenho 19 anos e você não pode mais controlar a minha vida.

- Estou falando para o seu bem, homem algum presta minha filha.

- Dona Letícia, não é por que você engravidou de um cara na primeira vez que transou e o sujeito nunca mais apareceu que todos são assim. - ela joga a bolsa no sofá. - Sei que você tinha encontrado ele na balada e na primeira oportunidade meteu as garras.

- Você me respeita!!!

- Me respeita você!! - ela me olha. - tá achando que pode se meter na minha vida, falar o que quiser e eu não possa me defender? A vovó me contou tudo que aconteceu com você e aquela cara...

- Ele é seu pai...

- Não, não tenho pai. - Falei pegando meu celular. - minha vó foi pai e mãe, você apenas quis que eu visse morar com você para poder me controlar.

- Você não entende.

- Até mais Letícia.

         Saio da casa e peguei meu carro, preciso de algo para ocupar a mente. A única pessoa que já se importou comigo foi a minha vó, mas infelizmente ela me deixou nesse mundo com a Letícia.

     Ela está longe de ser a mãe do ano, na verdade de ser mãe do dia. Ligo o som do carro para ouvir minhas músicas favoritas, músicas são umas das coisas que me enchem de energia boa, outras coisas como ir a praia também ajuda, mas a noite não tem sol e isso me deixa meio bad.


          Não vou ligar ou ir na casa do Frédéric, ele nem sequer está na cidade hoje, ele está ocupado com problemas familiares.

          O meu pequeno problema com défit de atenção e hiperatividade me deixa sempre com a mente ocupada. Estaciono o carro na calça e vou caminhar pelo calçadão.  Nova York é bem agitada, um péssimo lugar para alguém como eu, não consigo focar um uma coisa.

- Perdeu moça, passa tudo!!!

- Calma, eu só tenho meu celular. - Era apenas um cara mascarado com um revólver.

    Assim que ele ia pegar o celular, puxei a manga da sua blusa o fazendo perder equilíbrio, logo derrubo sua arma e chuto para longe, em segundos estou pisando nas suas costas torcendo seus braços.

- É uma péssima noite para me assaltar gracinha.

- Que isso moça, custa dar o celular? Tem pinta de rica pode comprar outro fácil.

- Vai embora daqui. - soltei seu braço e sai de cima dele.

     Ele levando com dificuldade, segurando seu ombro esquerdo e corre.

- Isso que você fez foi incrível. - Me viro para o dono da voz doce, ele era tão... lindo.

- Quem é você? - Falei disfarçando minha reação.

- Desculpa, meu nome é Arthur Carvalho. - Ele estende a mão e ao segurar sinto um arrepio percorrer pelo meu corpo. - Estou de passagem, minha agenda de modelo é cansativa. - Por que ele está me dizendo isso? E por que eu quero beijar ele? Meu Deus tenho namorado, para de pensar besteira Helena. - Seu nome senhorita? - Ele mostrou um sorriso tão lindo.

- Meu nome é...

- Nena!!! - Essa voz.

- Frédéric!! - me viro e vejo ele caminhando na minha direção com a mão no bolso do seu casaco.

- Seu nome é Nena? - o carinha pergunta.

- Não, é Helena. - respondi.

- Chamo ela de Nena por ser minha namorada. - Fred já diz ríspido.

- Eu tenho que ir. - Falei para o Arthur. - Vomos amor, achei que você estivesse muito ocupado.

       Consegui enrolar ele e sair de perto do menino lindo, Arthur Carvalho, modelo é?

      Fred e eu fomos para o meu carro, contei tudo que tinha acontecido para ele, mas como sempre ele me apoiou e ficou ao meu lado.

     Era isso que eu mais amava nele, toda a atenção e carinho que ele me dava.

- Você não quer vir comigo para o chalé da minha família? - Ele me encara com aqueles olhos escuros, mas com o rosto suave, fios do seu cabelo sobre os olhos, tão lindamente.

- Eu... - Um mal estar passou por mim, isso sempre acontece, acho que no fundo sei que ele quer transar comigo, faz pouco tempo que estamos namorando, mas não fizemos sexo, ainda não estou pronta. - Eu acho melhor voltar para casa.

- Você que sabe linda. - Ele sorriu..

       Ele nunca falou nada sobre o assunto mais eu acho que deve ser coisa da minha cabeça.

      Ele entrou no carro e começou a contar sobre a briga dos pais, ele parecia muito animado contudo, ele é hiperativo como eu. No meio do caminho paramos em um cruzamento, dois caras com armas na mão se aproximaram e mandaram a gente passar para o banco de trás, os dois estavam armados, não dava para dar uma de louca agora.

         Fred e eu fomos para parte de trás e eles tomaram os volantes, enquanto um dirigia o outro apontava a arma para nós.

- Moço solta a gente, nós...

- Cala a boca garota!!! - ele disse.

          Eu devia estar tão assustada que imaginei coisas, achei ter visto a íris dele ficar branco, mas logo volta ao normal. Quando ele parou novamente abri a porta pronta para sair correndo, apenas estava esperando Fred sair, mas ele foi segurado pela perna e o da frente que dirigia  já estava se preparando para vir atrás de mim, meu namorado mandou eu pedir ajuda.

       Sai correndo entre os carros gritando por ajuda mas parece que eles não se importaram muito, ainda correndo sem olhar para trás entrei em um beco, mesmo sem olhar senti estar sendo perseguida.

        Virei tão rapidamente que acabo derrubando alguém.

- Olha por onde... Helena? - O menino lindo estava caído no chão, notei que estava na rua ao lado.

- Não posso falar tenho que fugir. - Assim que tento correr ele me segura.

- Fugir do que? - Ele parecia preocupado.

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Despertar: Novo Reinado   Where stories live. Discover now