The Skeld-Parte 4

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Estamos no espaço em direção a Polus há quase um mês. E por incrível que pareça, as falhas no sistema da The Skeld cessaram. Mas ainda continuo paranóico com tudo isso.
Eu estava na janela observando mais uma vez o negro do espaço.
Então me chamaram para mais uma reunião na cafeteria.

— O que foi agora?

— Quero alertá-los de algo que está acontecendo na nave e quero que vocês consertem imediatamente. — vermelho

— O que está acontecendo? — Verde

— A nave identificou problemas por todos os lados. Em armazenamento, administração, salas de O2, escudos, navegação, elétrica e até aqui na cafeteria. Então quero que vocês se separem em duplas para facilitar o trabalho e ser mais rápido. Dependendo da velocidade que terminarem as missões, façam outras também. O importante é terminarmos em menos de quinze minutos.

— Por que quinze minutos? — Marrom

— Se não terminamos neste período, o sinal do reator vai acionar e só teremos quinze segundos antes dos motores explodirem. — Verde

— Como sabe de tanta coisa assim, verde? — branco

— Eu sou formado nesse tipo de coisa.

— Tá bom, chega de conversas! Preto, vá até a elétrica!

— Por que tem que ser eu?!

— Está com medo de ir sozinho? Tudo bem. Você pode escolher qualquer um para te acompanhar.

— Não estou com medo mas, eu vou com... A amarelo.

— O que? — Rosa pergunta olhando para a amarelo

— Por que eu?! — Amarelo

— Se for pra ir de frente com o perigo, é melhor ir com alguém do que mal acompanhado. — preto

— Eu não quero ir com você seu tarado!

— Amarelo, colabore por favor. — vermelho

— Tá, mas se você encostar um dedo em mim, eu te mato!

— Tá bem calma — Ele se aproxima dela enquanto ri.

— Então posso ir com você Ciano? — rosa

— Mas você não iria com o preto? — Eu pergunto me fazendo de burro

— Ele vai com a amarelo. E eu não tenho com quem ir.

— Eu não sei se quero. Quero ficar sozinho.

— Por favor, eu não conheço mais ninguém.

— Certo.

Então fomos as missões em dupla. Foi quando...

— Rosa, meu cartão não quer acessar!

— Calma, você tem que ir devagar — fala a rosa segurando minha mão — Viu? Nem tudo precisa ser agressivo. — Nós dois nos olhamos profundamente — É-e, tá bom, eu vou ver se tem mais missões por aí.

— Rosa, espera. Eu acho que estou gostando de você — digo segurando a mão dela.

— Ciano?! Não, não posso. Eu já estou com o preto. E você viu. Não gosto de fazer essas coisas.

— Mas você gosta dele?

— S-sim. Na verdade... Deixa pra lá.

— O que? Fala

— Não é nada. Agora, vamos terminar as missões e esquecer esse assunto.

Quando de repente o preto acionou o auto falante:

— Pessoal. — Preto é interrompido por lágrimas. — A amarelo, está morta! — A rosa ficou em choque.

— Não deve ser conhecidência! — Digo correndo pelos corredores.

Eu cheguei junto com o vermelho, a rosa, o branco, o verde e o marrom. E vi a amarelo sangrando pelas costas e uma faca presa nela. Eu olhei para o preto e ele estava de cabeça baixa chorando. Eu não me segurei e o empurrei na parede enquanto o enforcava com o meu braço.

— Para Ciano! — Todos começaram a gritar.

— O que você fez com a amarelo seu...

— Socorro! — Preto

— Ciano! — Rosa

— Foi o preto! — digo enquanto que o vermelho me puxa.

— Saiam daqui! Vão para cafeteria!

                       Continua...

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