primeiro encontro

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Resumo: Um cachorro fofo continua a aparecer. Talvez tenha também um garoto fofo correndo não muito mais atrás?

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Nico estava apenas relaxando no seu quintal, tentando aproveitar um pouco de sol. Ele havia passado a última semana e meia amontoado em seu quarto tentando terminar uma avalanche de projetos, e apenas quinze minutos atrás, ele entregou o último. Então ele estava tomando um tempo muito necessário para si.

Ou seja, recebendo sua vitamina D já que sua irmã mencionou que ele estava pálido como um fantasma. Ela enxotou ele para fora com um copo de limonada e protetor solar, e agora Nico estava pintando no seu pátio. O sentimento do calor natural contra a sua pele era agradável, as ervas daninhas que brotam nas rachaduras nas pedras fazendo cócegas. O seu familiar, uma gata preta, estava deitada ao seu lado.

Bella, também contente com a presença do sol, estava confortavelmente espalhada no chão. Ela parecia uma poça de buraco negro contra o concreto, muito feliz em absorver cada centímetro de luz que o sol pudesse a oferecer. Nico sorri, se esticando para acariciar a sua cabeça. Ela ronrona, lambendo as patas. Nico revira os olhos. Ele tinha tinta nos dedos, mas isso não o incomodava particularmente. "Eu sei," ele murmura. "Não adianta se limpar agora. Eu só terminei os esboços."

Bella parecia revirar os olhos de volta, abanando o rabo. Nico sabe que ela não está irritada. Ela não poderia se importar menos se Nico estivesse coberto de tinta contanto que nem uma gota tocasse nela. Nico esfrega as suas orelhas antes de voltar a pintar. Ele ainda não tinha certeza de qual seria o foco. Até então, ele só tinha traçado uma paisagem - apenas um genérico campo de árvores e flores.

Talvez ele devesse pintar a sua irmã? Como uma florescente botânica, ela adorava carregar Nico para dentro de florestas e campos para tentar identificar plantas. Nico franziu as sobrancelhas para suas tintas, tentando lembrar a combinação de cores que ele usara para ela na última vez. Ele teria finalmente quase acertado, e ele estava determinado a não ter que passar por todo aquele processo novamente.

Ele está tão distraído que mal sente Bella se animar, o rabo se encaracolando ao redor dela enquanto ela espreita em direção ao quintal. Ela mia silenciosamente, cutucando a mão de Nico.

"Ei-" Ela sabia que Nico não gostava quando ela o incomodava enquanto pintava. "O que foi?"

Nico olha para cima e se depara com um golden retriever saltando em direção a ele. Nico olha para Bella, mas ela não oferece explicação alguma. O cachorro para antes de atropelar Nico, com a língua para fora e ofegante enquanto ele se joga no pátio aos pés de Nico.

"Hm, olá," Nico diz. Ele não está acostumado com animais abordando ele. A maioria dos animais meio que evitavam ele, aproximando-se dos seus humanos quando Nico passava. Não era por ele ser intimidador, mas porque havia algo nele que parecia perturbar todo mundo. Ele sabia que era melhor não levar para o lado pessoal, já que os familiares preferem a companhia dos seus humanos à de qualquer pessoa e como eles podem ser particularmente protetores desse espaço.

O cachorro aparentava ser amigável o suficiente, não tendo nenhum escrúpulo a estar com Nico, então ele o deixa ficar. Ele não tem coleira, o que não é muito estranho. Muitos cachorros não tinham identificadores, quando as pessoas preferiam não laçar seus familiares ou até bichinhos de estimação. Bella não possuía nenhum sininho ou coleira, mas ela também não andava por aí aninhando-se com estranhos.

"Você está sozinho?" Nico pergunta. Ele realmente espera que não. Era triste pensar que esse cachorrinho adorável não tinha ninguém. Nico observa enquanto Bella cheira o cachorro, parecendo achá-lo inofensivo. Ela se aconchega no lado oposto de Nico, lambendo as patas. Nico não tenta alisar o cachorro, sabendo que se ele fosse um familiar, ele estaria se intrometendo. Mas ele deixa o cachorro continuar deitado aos seus pés e volta a pintar.

Doctor's Orders - Portuguese VersionWhere stories live. Discover now