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Abril
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Kaique Martins
Sexta
15:40pm

Abril chegou com tudo e com ele muito trabalho. Mas em compensação agora eu tenho mais tempo com a Cecília, porquê não tem mais faculdade.

Nós conseguimos alguns dias de férias e estamos aproveitando muito.

Estamos planejando ir pra casa de praia dos pais dela, vamos esperar mais um pouco porquê o Lucas e a Yara estão querendo ir também.

Mas enquanto isso estamos curtindo a praia que tem aqui na frente de casa.

Estamos aqui desde uma da tarde. Cecília tá parecendo um camarãozinho, a sorte dela é que toda hora eu lembro de passar o protetor solar nela.

Fico só observando uns certos caras de pau olhando pra minha mulher.
Eu sei que ela é gostosa e é quase impossível não olhar pra ela. Mas eu não gosto que olhem.

Ela também reclama, dizendo ela que as mulheres também ficam me olhando. Eu não vejo isso.

Acabou de voltar do mar pra comer. Porquê eu chamei, se for por ela, fica o dia inteiro na água.

Tinha umas crianças brincando de bola na nossa frente. Jogavam nada, mas estavam se divertindo a beça, querendo imitar uns caras que jogavam altinha mais na frente.

Uma hora um deles chutou a bola muito forte e foi parar na rua. A super Cecília se ofereceu pra ir pegar a bola e os moleques ficaram esperando ela voltar.

Alguns coisas acontecem em uma fração de segundo e muda tudo completamente.

Um segundinho que eu virei pra olhar o celular ouvi uma freada no asfalto e antes mesmo de ver meu coração começou a bater acelerado e as minhas mãos gelaram.

E quando eu olhei senti o sangue sumir todo do meu rosto e eu saí correndo na direção da Cecília que estava caída no asfalto com um corte na cabeça e desacordada.

Desespero e medo, era tudo que eu estava sentindo.

Algumas pessoas chegaram pra perto e eu pedi pra alguém pedir uma ambulância.

Não saí um segundo de perto dela. Tinha uma moça que é médica perto e ela veio tentar ajudar até a ambulância chegar e não deixando ninguém mexer nela.

Peguei meu celular pra ligar pra alguém e o meu nervosismo era tanto que eu demorei pra poder achar o número da Laís.

Quando ela atendeu o celular toda calma, eu comecei a chorar.

- Kaique? Por que você tá chorando?- respirei fundo olhando pra Cecília ali ainda. Puta que pariu demora do caralho pra essa ambulância chegar.

- A Cecília foi atropelada Laís, aqui na frente de casa. Já chamaram a ambulância, vou levar ela pro hospital e te mando o endereço!- passei a mão no rosto nervoso. Parecia que estava demorando o dobro e eu não podia mexer nela pra levar de carro.

- Meu Deus...Me manda o endereço assim que estiverem lá!- desliguei quando a ambulância chegou e começaram a arrumaram ela na maca.

No Caminho do AmorWhere stories live. Discover now