cap 15

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P.O.V any

1 dia e algumas horas antes

AAAAAAAA - grito sentindo aquela faca rasgar minha perna

- cala a maldita boca sua desgraçada - diz o capeta Márcio me dando um tapa na cara e sinto o sangue começar a escorrer da minha boca

- ok cansei de você vadiazinha, até o próximo encontro - diz ele que vem em minha direção e beija minha boca contra minha vontade

Ele sai e eu só consigo pensar em como eu vou sair daquele inferno, minha perna arde muito assim como meu rosto.

- come - chega um cara de surpresa e joga um pão na minha frente

- eu preciso das minhas mãos seu arrombado - digo o olhando com ódio

- olha o jeito que você fala comigo - diz ele puxando meu cabelo com força e me fazendo dar um gemido de dor - seu papai não vai gostar de saber oq a filhinha dele anda fazendo - ele diz e sinto meu sangue ferver

De alguma forma consigo chutar suas partes íntimas com a minha perna boa o fazendo se curvar de dor no chão

- NUNCA MAIS SE REFIRA AQUELE MERDA COMO MEU PAI - grito e logo vejo a idiotice que fiz quando vejo ele se levantando e tirando uma lâmina do bolso e se aproximando de meu rosto

- nunca mais tente revidar sua filha da puta - diz fazendo um pequeno corte na minha sombrancelha

Ele larga a lâmina e sai levando o pão

- acho que seu papai não ligará se eu te deixar sem comer por essa malcriação - diz saindo e batendo a porta

- eu preciso sair daqui - sussurro pra mim mesma procurando alguma coisa que possa me ajudar e avisto a lâmina

- finalmente - digo

por estar presa na cadeira tenho que achar um jeito de conseguir pegar, me deito com a cadeira de uma forma que não faz barulho e me arrasto até a lâmina, quando chego na mesma a pego e me levanto com muita dificuldade, e de alguma forma que ainda não sei como (obrigada sofya por me pedir pra te levar naquelas aulas de flexibilidade, parece que eu aprendi alguma coisa te olhando)
E consigo me virar mesmo com os braços amarrados e cortar a fita que amarrava meu braço

- eu consegui - sussurro pra mim mesma e procuro uma janela para conseguir fugir, logo acho uma e começo a me preparar para subir nela até que sinto um braço em meu ombro

- aonde você acha que vai querida? Você é minha - diz o desgraçado do Márcio me puxando pra baixo

- eu não vou ser sua NUNCA - digo tirando uma força não sei da onde e cortando sua barriga o fazendo cair

Me aproveito do momento e pego sua arma a apontando pra ele

- você vai me ajudar a sair daqui - digo séria e ele se rende

Fraco.

- a-abaixa essa arma garota- ele diz

- ele ameaçou minha família, me ameaçou me entregou pra você - digo sentindo toda a minha raiva

- ele vai te matar se você fugir daqui - ele diz e ao ver que não abaixarei a arma apela - eu tenho uma família - diz tremendo

- e eu também - digo dando uma coronhada na cabeça dele que o faz desmaiar

Quando saio daquele galpão vejo que não estou muito longe da cidade, e corro pela minha vida, corro pelos meus pais, corro pelos meus amigos, corro pelo Josh.

[...]

Estou correndo por algumas horas e vejo oq eu mais precisava ver naquele momento, o nosso teatro.

Entro no jardim de lá para conseguir me esconder e vejo ele.

O amor da minha vida chorando.

- Josh - o chamo e sinto meu corpo relaxar quando ele se vira pra mim, e toda a minha dor decide vir e sem forças eu desmaio

Agora

Eu quero acordar mas não consigo, estou deitada e ouvindo algumas vozes

- minha filha, minha princesinha, quando achei que você estava morta eu implorei pra você voltar- calma, morta? - e não é que você voltou? Eu, seu pai , e seus irmãos precisamos de você viva raio de sol - mamãe, eu quero tanto acordar - então se estiver pronta volta pra gente meu anjo, acorda por nós meu amor - diz e logo paro de ouvir sua voz

Oh mamãe, eu quero tanto acordar e te abraçar muito, e abraçar o papai e meus irmãos, eu lutei muito mamãe, lutei naquele galpão por vocês, todos vocês mas eu não quero mais sentir essa dor.

- hey - escuto a voz do meu irmão - baby, você tá acabada, e eu também então estamos quites, na verdade todos nós estamos - Noah diz e sinto sua voz embargada - aí Gaby, eu sei que você lutou muito, mas você pode acordar pra gente? Eu não ligo mais de você roubar minhas camisetas, mas eu preciso de você aqui pra bater em mim, pras nossas competições de vídeo game com o Bay, você é nosso complemento any, eu e bailey não existimos sem você maninha - meu irmão diz

vejo que eu tenho que voltar mas como?Eu quero voltar mas é como se eu não tivesse forças pra isso.

- oi mi corazion - escuto a voz da minha melhor amiga - nossa amiga, que coisa não? - diz e sei que ela está chorando - eu não sei se você escuta a gente - eu realmente escuto vocês saby - e nem sei se acredito nisso, mas eu quero acreditar sabe? Eu preciso me agarrar a essa esperança pra não pensar que estou perdendo parte de mim - diz a mexicana

- oh Any, quando achei que você estava morta e quis morrer também, eu realmente tentei ser forte por Bailey, Noah e Josh, e só me permiti chorar no seu enterro , e você decide aparecer lá mesmo né safada? Obrigada por voltar, eu preciso de você moany - diz minha amiga e paro de ouvir sua voz

Depois disso todos os meus amigos vem e falam comigo, menos ele, ele nem passou por aqui, eu consigo sentir os cheiros também, e tiveram alguns que apenas entraram e sentaram ao meu lado, como meu pai e bailey, mas ele não.

Será que eu conseguirei um dia acordar?

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É eu chorei escrevendo isso🥺

Beijinhos e até o próximo cap 🥰


quem diria- beauanyWhere stories live. Discover now