TODA SUA HISTÓRIA 2 P.S: Não me esqueça (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖́𝑑𝑎)

-CAPÍTULO 54-

Liberty City, 4 de Maio de 2018

Eu me levanto em um pulo, quando escuto uma notificação vindo do meu notebook.

Eu corro até a escrivaninha e abro o meu notebook, já entrando no meu e-mail.

O e-mail que eu estava esperando está aqui, em PDF. São os documentos que a minha mãe deixou para mim.

Eu abro-o rapidamente e leio atordoada.
Eu não posso acreditar nas palavras.

São documentos de uma galpão no começo da cidade de Liberty City.
Um galpão que a minha mãe passou para o meu nome.

Meus olhos brilham de alegria e eu me levanto, pulando de animação.

__ Jade? __ O Thomas diz meio confuso, na porta do meu quarto.

Olho para trás e vejo que o Thomas está tentando entrar no meu quarto.

__ Entre. __ Digo.

__ Pode me dizer que animação toda é essa?

__ A minha mãe deixou um galpão no meu nome antes de ir para Monterey. Sabe o que isso significa?

__ Que agora você é dona de um galpão imponente?

__ Que eu vou vendê-lo e embora para a Califórnia!

O sorriso do Thomas se perde e ele me olha de cima a baixo.

__ A sua mãe te deu um galpão e você vai vendê-lo? __ Ele pergunta incrédulo.

__ Eu não tenho nada para fazer com ele. A minha intenção é ir embora, não tenho tempo de arrumá-lo.

__ Você que sabe, se for a melhor opção.

Eu rapidamente me arrumo e passo o endereço para os meus amigos para eles me encontrarem lá.

O Thomas tão animado quanto eu me leva de carro até o local.

Eu desço do carro ainda extasiada e vejo o tamanho ideal do galpão.

A parte da frente está trancada com corrente e cadeado, eu suspiro frustrada.

O Thomas se aproxima e segura a corrente, puxando com força e quebrando-a.

__ Thomas!

__ O que foi? Ele é seu, não é?

Eu sorrio meio descontraída e entro.

O local está inundado de galhos, terra e objetos quebrados.
Tem algumas prateleiras velhas ainda de pé no canto das paredes e uma salinha ao fundo, onde se encontra vidros quebrados.

__ Acho que era uma galpão de compartimento. __ O Thomas diz enquanto passa o dedo por alguém móveis que estão lutando para se manterem de pé.

__ Ótimo! A minha mãe me deu um lixão em forma de galpão.

__ PERFEITO! __ A Sara grita enquanto entra no galpão junto com o Erick. __ Quando você disse eu não acreditei, tive que vê com os meus próprios olhos.

__ Isso não é perfeito, isso é um lixo.

__ Vai fazer o que com ele? __ O Erick pergunta.

__ Eu vou vendê-lo. __ Digo rapidamente.

__ Você precisa arrumá-lo antes de vender, você sabe né? __ O Erick diz meio sorridente.

Eu ando pelo local meio desnorteada e com a mão na cabeça.

__ Eu preciso pensar...

Andando para lá e para cá os meus amigos me ajudam a ajeitar um pouco as coisas.
Mas não está fazendo muito diferença.