Cap 7°

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Júlia Carolina Mazzaropi 🌹

Eu descia com a Maya que choramingava, o motivo ? Não dei o suco dela

- ei meu amor, a gente toma suco na vovó- tentava explicar para ela

- eu quelo o Mu, eu quelo a dindaa - chorava

Eu parei um pouco para pegar a chupeta dela, e assim que dei a chupeta para ela um carro parou ao nosso lado e eu vi ele

- entra- falou andando com o carro devagar por eu ainda estar andando, mas eu nem respondi - entra - ele disse novamente

- entra? Entra é o caralho, você acha que tá falando com quem, vai tomar no cu, ridículo- falei puta andando mais rápido com a Maitê chorando

Ele então parou o carro, sai do mesmo e parou na minha frente

- entra por favor, a gente tem que conversar - ele disse com a cara de marra dele

Eu então entrei no carro junto com a Maitê

Eu ia tentando acalmar ela, que aos poucos foi parando de chorar 

- mamãe, eu so quelia cucu, deculpa - falou de um jeitinho engraçado fazendo carinho no meu rosto

- oo meu amor, eu que peço desculpa tá bom, depois na casa da vovó vc toma suco com a mamãe tá bom - falei retribuindo o carinho dela

enquanto eu fiquei olhando para ela, senti o olhar do BN para a gente

Um pouco depois a gente parou em frente a nossa antiga casa

Ele saiu e eu logo sai também, logo entramos na casa, que continuava do mesmo jeito

Até portas retratos com nossas fotos continuavam no mesmo lugar

Todo esse tempo ficamos em um silêncio constrangedor, ele sentou no sofá e eu fiz o mesmo

- já faz dois anos - ele disse com a voz embargada tentando puxar assunto

- é, dois anos - resmunguei

- desculpa - ele murmurou

- mamãe, ele pediu deculpa - Maitê disse

- é, mas nem sempre ações são perdoadas apenas com desculpa - falei para a Maitê indiretamente

- pelo jeito você seguiu sua vida - ele disse se referindo a Maitê- é minha - disse com a voz travada

- não - respondi rapidamente - e sim, segui minha vida, acho que não tem assunto, eu preciso ir - falei levantando indo em direção da porta mas ele segurou meu braço levemente já em pé

- me desculpa, por favor Júlia, eu nunca deixei te de amar, volta pra mim, eu prometo ser melhor - ele disse com medo na voz

a gente foi interrompido com a porta se abrindo, e eu vi aquela mesma mulher de 2 anos atrás, com uma criança de mais ou menos 4 anos

Eu então olhei para o BN, com os olhos lacrimejados, e neguei com a cabeça saindo com a Maitê, ao sair ouvi ainda gritos vindo lá de dentro, mas isso não importava

Reencontro $ Where stories live. Discover now