Cala a boca, Germano

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O jovem se assustou com a fala da mulher atrás de si.



— Oi, tia Lili. - sorriu nervoso. — Acabei de lembrar que tenho que fazer uma caipirinha para Lu. Com licença, meus lindos. - beijou a bochecha dos dois e saiu.



— Bom dia, Lili. Estou ótimo e você?



— Bem também. Porque não foi falar comigo?



— Porque fui falar com o pessoal que estava mais próximo. Juro que iria falar com você depois.



— Hum. - olhou para piscina. — Você anda muito grosseiro comigo.



— Não foi minha intenção. - tomou um gole de cerveja. — Quer uma cerva? - mostrou a garrafa para ela.



— Não, obrigada. Só quero que você torne a ser educado comigo. - o encarou. — Nós vamos voltar a trabalhar juntos, tem que haver harmonia.



— Prometo melhorar. - deu uma piscadela para ela. — Vamos sentar? - apontou a espreguiçadeira, ela assentiu e eles sentaram. — Cadê sua sombra? - debochou.



— Sei lá. - deu de ombros.



— Esses relacionamentos atuais são muito estranhos. - ironizou. — Em outros tempos você saberia onde e com quem eu estava.



— Não é pra tanto, Germano. - suspirou. — Estou tentando ser menos possessiva.



— A graça é o ciúme. - sorriu tomando mais cerveja. — Ele que dá gás para algumas coisas. — deu um sorriso canalha. — Mas para ser sincero... - a olhou. — Namorado grudento enjoa, né?



— Não enche. - revirou os olhos.



— De uma coisa você não vai poder reclamar de mim. - sorriu levantando-se. — Eu deixava você sentir saudades.



— Nosso relacionamento era diferente. - o olhou.



— Era relacionamento de verdade, no duro e não empolgação. - piscou e saiu antes que ela pudesse responder algo.



Os demais convidados foram chegando, a festa estava ficando cada vez mais divertida. Uns dançavam, outros tomavam banho de piscina, alguns comiam e alguém observava tudo.



— Está tudo bem, Lili? - Eliza se aproximou da mulher que ainda estava na espreguiçadeira.



— Tá sim.



— É que você ficou aqui, sozinha.



— Estou só observando. - sorriu.



— Vou ficar aqui com você. - sentou ao lado de Lili.



— Não precisa, Eliza. Vai aproveitar sua festa.



— Estou aproveitando, mas não vou te deixar aqui só. - piscou para a mulher e elas continuaram a conversar.



Do outro lado da piscina, próximo a churrasqueira.



— Quer dizer que você e a Gilda vão casar? - Germano questionou Hugo enquanto tomava uma dose de conhaque.



— Sim! - O milionário estava empolgado. — Sou louco por ela.



— Está certíssimo. - sorriu. — Seja sempre fiel a ela. Ok? Caso contrário, você vai acabar como eu.



— Você nem está tão mal assim. - brincou.



Depois de ter você Where stories live. Discover now