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N A R R A D O R A  P.O.V

A BATALHA ESTAVA GANHA. Agora todos descansavam no Castelo de Caspian e aproveitavam o tempo que tinham ali.

Sarah andava calmamente pelos corredores do grande castelo observando alguns quadros na parede. Perto da sala do trono havia um em especial que Sarah amava.

Era a coroação dela junto com os Pevensie a anos atrás. Ela observava a coroa da mãe que foi passada a ela e sorria triste ao saber que provavelmente ela havia sido destruída ou perdida.

— A encontramos.

— O que? — Sarah perguntou olhando para Caspian que estava escorado na parede observando a ruiva.

— A sua coroa majestade.

— Sarah. — a ruiva corrigiu sorrindo e Caspian sorriu se aproximando. — Continue....

— Os telmarinos encontraram quando vieram para cá. Apenas a sua. — Caspian disse.

— Não era bem minha. — Sarah disse olhando para o quadro. Caspian a olhou com dúvida. — Era da minha mãe.

— Ouvi essa história. — Sarah o olhou. — A garota trazida por um anjo e que um Leão a cuidou. Foi pega pela feiticeira branca e cresceu dentro do Castelo gelado. Depois de crescida se apaixonou por um homem e teve uma filha. Ninguém mais a viu.

— Puxa. Não sabia que minha mãe tinha virado história de gerações! — Sarah sorriu e Caspian também.

— Eu queria saber o final dela. Sempre foi a minha história favorita.

— Minha mãe adoeceu quando eu ainda era bebê, morreu meses depois. — Sarah disse triste.

— Ah, desculpe. — Caspian fechou os os olhos por alguns segundos. — Não deveria ter te pedido isso.

— Tudo bem Caspian. — Sarah sorriu. — Você disse que a encontraram...

— Por aqui.

Sarah sorriu e seguiu o telmarino. Assim que Sarah e Caspian saíram do corredor Edmundo suspirou fundo, ele queria ter ido conversar com Sarah mas Caspian chegou antes.

— Cara, assim que a vir de novo fale com ela. — Pedro disse dando um susto em Edmundo.

— A quanto tempo está aí?

— Tempo suficiente de ver você quase pulando no pescoço do Caspian. — Pedro riu. — Você a ama não é?

— Eu....eu não sei. — Edmundo respondeu começando a andar com o irmão, os dois pararam na frente do quadro que Sarah observava antes. — Desde quando eramos novos sempre me senti próximo a ela, quando nos afastamos esses anos e trocamos cartas acho que eu nutri algo. Não sei dizer. Quando a vi na praia meu coração disparou, nem eu entendi. Ficar perto dela me trás uma felicidade. Quando invadimos o Castelo e ela se feriu me senti culpado por não ter conseguido evitar....

— Resumindo você a ama. — Pedro interrompeu Edmundo que o olhou.

Edmundo encarou o quadro. Observou os traços mais jovens de Sarah, os olhos claros que lembram o oceano e o acalmam, os cabelos com alguns cachos nas pontas na cor do fogo, o sorriso encantador.

A Menina Dos Bosques | Nárnia | 2° TemporadaWhere stories live. Discover now