Cap.16: Lie

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P.O.V Justin Bieber 20:17 p.m.

A cara de cínico do Stryder estava me dando vontade de socar bem fundo um belo soco na sua face. Eu estava com raiva dele por está se aproveitando da Alana. Bem, talvez não estivesse fazendo nada demais, mas eu fiquei bem puto quando vi ele e ela sentados juntos em uma mesa.

A Mia me olhou de olhos arregalados e o Cole do mesmo jeito, o que me fez cerrar os punhos e travar o maxilar, espumando de raiva por dentro.

— Ah... Aquela não é a Alana?

— É. — Concordei com uma cara nada boa e olhei pra ela que estava diferente, havia cortado o cabelo e estava mais bonita ainda. — Eu já venho. — Me aproximei deles que conversavam e parei do lado dela. — Boa noite. Posso sentar com vocês? — Sim, eu iria me prestar aquele papel ridículo. Chamei a atenção de ambos que me olharam. — Obrigado. — Me sentei ao menos ser convidado e a cena da mão do Stryder sobre a mão da Alana feriu meu coração. Era preciso admitir.

— O que tá fazendo, Bieber? — Stryder perguntou, sério e minha atenção estava na Alana que parecia não ser real. Ela me olhava séria e pra ser sincero, com uma expressão nada boa e estava me sentindo ridículo, mas que se dane.

— Bem, as mesas estão todas cheias, então acho que não irão se importar de eu ficar aqui. — Ele rolou os olhos e a Alana arqueou as sobrancelhas. — Oi, Alana. — E colocou seus olhos azuis em mim, me olhando por alguns segundos e a lembrança do outro dia que os vi de cor diferente veio a tona em segundos.

— Oi. — Respondeu baixinho e suspirei, a olhando.

— Eu quero conversar com você.

— Sobre o que? Já não bastou ter me expulsado da sua casa feito um animal? — Engoli em seco e vi o Stryder com um sorriso malicioso, adorando a situação. — Seja lá o que você tem a falar comigo, não me importa. Como você disse mais cedo pra mim, lembra? — Ela era rancorosa, caralho. Então apenas respirei fundo e aproximei um pouco meu rosto dela.

— É sobre isso.

— Então, Alana, você quer beber alguma coisa? — O Stryder perguntou, me cortando e lhe fuzilei. — Quer alguma coisa mais forte? Só suco não estimula matar ninguém. — Falou, me olhando e ela concordou com a cabeça.

— Eu quero.

— Vou buscar. — Em seguida saiu e rolei os olhos, a olhando novamente.

— Não sabia que bebia.

— Há muitas coisas sobre mim que você não sabe. — Ela falou, e bufei. — Afinal porque você tá aqui? — Perguntou e era uma boa pergunta. Porque eu estava me prestando aquele papel ridículo?

— Eu não sei... Mas peço que não confie no Stryder. Ele não é coisa boa. — Lhe assegurei. Eu não sabia quais eram as intenções dele com ela, mas tinha alguma coisa.

— Eu sei, mas hoje ele decidiu ser legal porque se tentar alguma gracinha comigo eu rasgo o pescoço dele. — Isso me fez rir, de verdade, porque ela falou seriamente. Então ficamos em silêncio por alguns segundos até ela falar novamente. — Olha, Justin... Eu sei que não tenho o direito de ficar brava porque sou eu quem estou mentindo, mas... É melhor assim. — Enruguei a testa, confuso.

— Assim como?

— De ficarmos afastados um do outro. Esquecer o que aconteceu ontem. — Estava incrédulo com suas palavras. — Eu não sou nada disso que você acha e eu não quero te machucar mais ainda. Você já se machucou demais.

— Alana, espera... — Neguei a cabeça e segurei na sua mão. — Olha, eu falei aquilo da boca pra fora porque estava com raiva... mas eu não penso nada, absolutamente nada daquilo sobre você. Você é a mulher mais incrível que existe e que eu conheço.

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