porca rosa

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Suor até pelo chão. Até nos órgãos onde não vi para odiar; e pinga e pinga mas pouco importa o formato do coração: cheinho ou numa sequidão, é meu coração. Ótimo se pensasse o mesmo dos meus braços cansados de carregar o próprio calor-peso. Então neste tapete esvazio os julgados. Escorregarei no mesmo suor mais tarde, num biquíni molhado deste piso, mais que pernas reforçadas levantam. A pena ou só pena? Gostaria mesmo de crer na beleza, de como acordo e deito de bucho cheio do pão adorado. O espelho às vezes sussurra: porca, e por hora adoro cor-de-rosa, contudo levo dores dentre dobrinhas. Três para exatidão. Sim, as mesmas de pão, só mal sovado. Sendo sincera, sou grande e odeio isso. No momento, retiro tempo a pensar em que mal posso retirar do pão, e estou fraca, fedendo de empecilho. Pois jogar ao lixão os tênis não adianta, luto pelo que me segue, de coração a fora, o feio ao bonito, principalmente as penas, porcos, pães e o de pior em tudo isso. Juro, não sou feia, só insisto em dizer que sim.

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⏰ Last updated: Apr 23, 2022 ⏰

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combo de noites que pensei sobre a vida. 🌠Where stories live. Discover now