~Changes~ [Segunda Temporada]

• Olhos brilhantes•

•Theodore Urrea Beauchamp•

Quando Theo acordou ainda estava escuro.

Estava extremamente quente, e havia um peso sobre ele. Ele suspirou fundo antes do cheiro amadeirado de Hardin bagunçar seus sentidos. E também havia cheiro de álcool.

As mãos do garoto seguravam sua cintura com possessividade, e uma de suas pernas estava embaralhada entre as suas. O rosto de Hardin estava enfiado em eu nuca, sua respiração calma assoprava calmamente em seu pescoço, fazendo Theo se arrepiar.

Era isso, eles estavam de conchinha, e Theo não fazia ideia de como.

Com muita dificuldade, ele se afastou de Hardin e se encaminhou ao banheiro, pois queria fazer suas necessidades. Com um plano em mente, ele faz a sua higiene interna. Do jeito que seus pais haviam dito, ele nem acredita que vai fazer isso.

Após lavar as mãos ele retira suas roupas e vai até o closet de Hardin. Pega uma camisa preta do garoto, que chegava até suas coxas.

Vestiu a camisa e se olhou no espelho. Mordeu os lábios.

Os cabelos bagunçados, recém cortados; o rosto amassado pelo sono, as coxas nuas e despidas e a cueca antes pertencente à Hardin que ficava extremamente colada em sua bunda grande.

Ele quase se perguntou como Hardin reagiria quando acordasse ao seu lado daquela forma.

A real, era que ele queria provocar o menino mais velho. Queria saber como seria a reação do mesmo e quais sensações tiraria.

Ele não queria se envolver com mais alguem, mas a ideia de provocação deixava ele animado.

Por isso, se encaminhou até a cama e deitou-se ao lado do corpo adormecido de Hardin, abraçando o mesmo. A cabeça deitada sobre o peito do mesmo.

E então, ele caiu no sono novamente.

•Hardin Taylor•

Ter acordado ao lado de Theo foi uma surpresa, eu não me lembro de praticamente nada da noite passada.

Minha cabeça dói e meus olhos ardem com o sol que entra pela janela. Argh, ressaca.

A nossa posição me deixou surpreso, o rosto dele estava enfiado em meu pescoço, o narizinho estava posto calmamente sobre a parte atrás da minha orelha, sua respiração me causando arrepios.

O corpo dele firmemente abraçado ao meu.

Levo minha mão até sua cintura e faço um leve carinho.

Mas, o que me surpreende é quando ele se vira e o lençol sai de cima de seu pequeno e infantil corpo.

Suas coxas e bunda completamente despidas, com exceção da cueca branca.

Mordo os lábios. Aquele corpo tão infantil possuía tantas curvas, e aquelas coxas completamente viciantes e gostosas.

E tudo piora mais ainda quando eu percebo que acordei com uma ereção entre as pernas, e Theo esfrega, sem intenção, a bunda sobre ela.

Mordo os lábios e levanto o rosto, na tentativa de não gemer.

Tento me levantar sem acordar ele, mas sem sucesso.

Ele coça os olhos e se senta, o rosto inchado pelo sono. Teria sido uma cena fofa, se eu não estivesse com a porra de uma ereção dolorida olhando para uma criança e ficando excitado com ele.