Anne-Marie sabia que quando saísse do convento, onde viveu desde bebê, sua vida mudaria completamente. Ser dama da rainha era uma honra que não deveria ser sua, mas o destino quis que isso acontecesse, mesmo que por pouco tempo. Agora, morando no ca...
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O quarto era meu conforto, o lugar onde eu sabia que me traria paz. Não importava o que tinha acontecido durante o dia, no instante que eu atravessasse as grandes portas, todo o estresse iria embora junto com o peso nos meus ombros.
Minha esposa e nosso bebê, ainda em sua barriga, me confortam. É o meu equilíbrio.
Anne estava vestida e a manta grossa cobria do seu quadril até suas pernas, enquanto minha cabeça estava em seu colo, sendo acariciada pelos seus pequenos e delicados dedos.
Quero lembrar muito bem disso, dessa segurança, é para isso que eu tenho que voltar. Não importa onde estiver, eu tenho que voltar.
Ergo a cabeça subindo o tecido, da única peça que não deixava seu corpo ficar nu, toco sua barriga volumosa e a sinto ficar dura depois de alguns carinhos. Anne solta um gemido baixo de dor e eu levanto imediatamente.
