❝Deixar aquilo que te destruiu, é a melhor forma de começar a se auto reconstruir.❞
Charlotte passou 109 anos sendo excluída, odiada e menosprezada por aqueles que deveriam ser sua família, aqueles que deveriam amá-la incondicionalmente e protegê-la...
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1910 Moscou, Rússia.
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ELISA GRITOU DE DOR novamente, o parto com toda certeza era a coisa mais dolorosa que uma mulher podia sentir, haviam três pessoas no quarto, Kol, seu cunhado e amigo, Rebekah, sua cunhada e amiga, aquela que estava ajudando-a no parto e Klaus, seu amado, pai de sua filha.
Elisa sabia que ao fim do parto, seu coração deixaria de bater, Klaus seria viúvo, mas teria um linda é pequena filha para cuidar.
Kol era o único que sabia, Elisa lhe contou sobre o feitiço que fizera para poder ter um filho, era um feitiço complicado, e a mãe tinha 80 por cento de chance de aguentar.
Percebendo que o parto estava chegando ao fim, Elisa olhou para Klaus e sorriu tristemente, logo depois, olhou para Kol, o moreno estava em um canto da sala, pequenas lágrimas se formando em seu rosto.
— Acabou! Acabou.- Rebekah avisou, segurando a pequena coisinha ruiva em seus braços.
A bebê era pequena e delicada, diferente do resto deles. A garotinha era ruiva, de olhos azuis e sua pele parecia porcelana.
Rebekah entrou ela para Elisa, sabendo que a mãe gostaria de vê-la primeiro.
— Oh, minha doce e pequena garotinha.- Ela falou com a voz fraca, algo que Klaus notou.
Ela entrou o bebê para Klaus, que olhou para ela e sorriu.
— Klaus, me prometa, prometa que cuidará dela.- Elisa implorou, sentindo seu corpo se cansar.
— O quê? Por quê? Nós faremos isso juntos.- Klaus falou vendo ela fechar os olhos devagar.
Kol vendo o que estava prestes a acontecer, pegou a garotinha dos braços de Klaus. O loiro correu até o corpo já morto de Elisa, sacudindo-o.
— Não, não me deixe! - Klaus gritou enquanto chorava, abraçando o corpo da mulher ruiva.- Você não pode me deixar!
Rebekah se aproximou do irmão, o abraçando por trás, assim como ele, ela estava arrasada, Elisa era sua amiga, a irmã que nunca teve, e agora ela se foi.
— Ela se foi, Nik.- Rebekah sussurrou.
Sentindo o corpo do irmão ficar rígido, ela se afastou dele, Klaus se levantou, caminhou até Kol, que estava com a garotinha em seus braços.
