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♡... Primeira parte.
— Você tem mesmo que ir? — Kihyun perguntou pelo que deveria ser a décima vez, terminando de preparar uma marmita nada pequena, para o seu namorado comer no caminho.
— Amor, você sabe que sim. — Wonho passou por Kihyun deixando um beijinho suave na sua bochecha, indo buscar as suas últimas malas. E Kihyun suspirou sabendo que não adiantaria falar nada, Wonho realmente tinha de ir.
Iria passar um mês fora, seu pai estava meio doente, e por isso precisou dar um tempo dos negócios da família, e Wonho como filho único, teria que tomar conta e ajudar a cuidar de seu pai.
Kihyun embalou tudo que havia preparado, e foi esperar Wonho na porta da casa, o carro dos dois estava do lado de fora, o próprio Wonho iria dirigindo. Outro fato que preocupava Kihyun, não que fosse muito longe, mas de qualquer forma, era impossível para Kihyun, não acabar preocupando-se. Amava Wonho mais que tudo.
— Prontinho. — Wonho fala, quando termina de colocar tudo dentro do porta-malas do carro, e a sua marmita em um dos bancos. Voltando seu olhar para Kihyun, que mantinha um biquinho e uma carinha triste.
— Não faz assim, amor. Não vou conseguir ir! Vai passar rapidinho, logo logo eu volto. — O mais velho passou seus dedos pelos cabelos agora castanhos, de seu namorado.
— Queria poder ir com você... Um mês seokkie, um mês! — Kihyun cruzou os braços, tentando ignorar pequenas lágrimas que formavam-se nos seus próprios olhos. Kihyun nunca havia passado tanto tempo sem seu amor.
— Juro que vou tentar vir o mais rápido possível, vou me esforçar e fazer tudo super rápido! Não chora, meu anjo... — Wonho pediu, secando as lágrimas do mais novo, nem percebendo as que já desciam dos seus olhos também.
— Sei que nem é tanto tempo... Mas vou sentir muito sua falta! — Kihyun abraçou o mais velho, afundando seu rosto no corpo confortável, sentindo suas costas sendo acariciadas, e vários beijinhos sendo deixados no topo de sua cabeça.
— Olha só, o bebegom vai ficar com você, para que sinta que estou sempre perto de você. — Wonho mencionou seu ursinho preferido desde que era um bebê, o qual Kihyun sempre disse que era a cara do mais velho. — E sabe que pode me ligar sempre que quiser, não é?
— Sei... — Kihyun murmurou, sem querer sair daqueles braços tão confortáveis.
— Pra quem disse que tem coração de pedra, você está tão chorão hoje! — Wonho implicou só para ver a carinha de bravo que Kihyun tentou fazer. E puxa, como Wonho amava essa carinha.
— Você também tá' chorando!
— Tudo bem, admito. Mas eu realmente preciso ir agora, você não quer que eu vá quando o trânsito estiver muito forte, não é? — Wonho usou as próprias palavras que Kihyun havia falado mais cedo. O mais novo afastou-se lentamente, apenas para sentir os lábios macios contra os seus.
