21. Hellos And Goodbyes

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Any's Pov

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Any's Pov

Inícios.

São belos, felizes e cheios de descobertas. Inícios são, quase sempre, um momento incrível a ser viver. Mas para que haja um início é necessário um fim.

Fins.

São necessários, mas ainda assim difíceis de serem compreendidos. Fechamentos de ciclos são cheios de adeus, cheios de saudade e de esperança de que não seja o fim.

Eu nunca fui boa em despedidas, e também nunca tive sorte com elas.

Minha primeira despedida foi com a mãe, e não sei se isso pode ser considerado uma "despedida", afinal ela sequer se despediu.

Minha segunda despedida foi com meu pai. Ele sim despediu, ele me deu um "tchau" fez um pedido de desculpas por ser tão fraco, e então se foi.

Minha terceira despedida foi no mesmo dia que perdi meu pai. Naquele dia eu me despedi de mim, e toda a esperança que eu tinha em viver.

Mas em contra ponto também tive meus inícios. Nesses eu acredito que tive mais sorte.

Iniciei um novo ciclo quando fui para o orfanato, e iniciei outro ciclo quando saí de lá.

Meus inícios favoritos foram conhecer meu novo pai, e conhecer Josh.

O do meu pai é especial porque desde que vi ele pela primeira vez soube que ele me amava assim como meu outro pai me amou.

Já o de Joshua é especial porque, além de ter me dado um dos seres mais importantes da minha vida, foi provavelmente o início mais engraçado que já tive.

Eu acabara de chegar ao Canadá, e estava na casa do tal melhor amigo de meu pai. Caminhando pela casa de meu vizinho enquanto cantava "Fico Assim Sem Você" sinto que estou sendo observada, mas continuo cantando e andando.

Entrei na sala de estar e tomei um susto com o pequeno ser de cabelos loiros. Já era noite e com o susto corri para minha casa, onde subi para meu quarto e fui para o telhado e fiquei observando a Lua. Eu desabafava tudo com a Lua e chamava ela de "Homem da Lua" (eu imaginava esse homem da Lua igualzinho ao meu pai).

Naquela noite ocorreu um dos momentos mais fofos e importantes da minha história com Joshua.

E agora eu estou aqui, num fim de tarde, de frente para nossa casa, com Josh prestes a quebrar minha mão de tanto apertar, iniciando um novo ciclo.

- Se toda vez que estiver nervoso, você pegar minha mão e apertar com essa força toda, eu não vou mais deixar você tocar na minha mão. - digo e ele ri nervoso.

- Desculpa... - diz e aperta minha mão - Mas eu não vou parar!

- Você tem sorte que eu te amo um pouco! - digo a ele.

Without Her •Beauany•Where stories live. Discover now