CAPÍTULO 4: Punição.

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— Para que exatamente amor?

Pergunta Neil enquanto cruzava os braços.

Devagar ele se aproximou do namorado com curiosidade.

Sabia reconhecer quando Andrew estava tramando algo e aquela com certeza era uma dessas vezes.

— Anda Neil, venha cá.

Chama ele pela segunda vez enquanto olhava ele nos olhos.

Andrew não fazia o tipo carinhoso e meloso, Neil também não, mas gostava de provar Andrew com apelidos carinhosos vendo ele revirar os olhos.

Quando Neil se aproximou o suficiente de Andrew o loiro o agarrou pelo braço com força fazendo Neil pular no lugar.

Andrew era forte apesar do seu tamanho minúsculo, com um puxão ele fez Neil tombar sobre seus joelhos duros.

O moreno ficou um pouco desconfortável, tentando levantar mas Andrew não permitiu que ele o fizesse, não ainda.

Neil conseguia sentir a tensão nos joelhos de Andrew, significava que ele estava tão nervoso quanto Neil pelo que vinha a seguir.

—Andrew, chega de brincadeiras, o que vai fazer?! Me deixa levantar para que isso?

—Ja sei que sua infância foi tão fodida quanto a minha, mas achava que no mínimo conhecia essa posição garoto fugitivo.

Andrew falou com um tom sério porém irônicos descansando a mão contra o traseiro de Neil

—Se queria transar Andrew, era só ter pedido...

— Não é bem isso que tenho em mente.

Indaga Andrew dando de ombros enquanto lentamente puxava o shorts que o namorado estava usando para baixo.

Deu o mesmo destino para a boxers escura que o rapaz estava usando naquele momento.

Ela jamais havia feito algo como aquilo antes... Mas sempre havia uma primeira vez. Se Neil recuasse ele também faria isso.

Mas se o garoto aceitasse... Bom, Andrew iria tentar.

Afinal ele amava aquele idiota diante de si. E faria qualquer coisa para mantê-lo ali. Consigo. Seguro e protegido.

Neil estremeceu ao sentir as mãos de Andrew tirando seu shorts até seus joelhos que mal batiam no chão.

Andrew já tinha passado por várias famílias estar nessa posição não era uma novidade para ele, apesar de nunca ter gostado

Ele nunca se imaginou fazendo isso, mas consentimento não era algo nesse momento, apesar de importante para eles.

O loiro não deu espaço pra Neil fugir ou argumentar contra ele, deixou sua mão cair com força contra o traseiro de Neil.

O moreno deu um pulo assustado com o primeiro gole e rapidamente colocou uma mão na frente do traseiro se virando para ele.

—Serio, para, isso dói, não sei o que você está tentando fazer mas chega ok?

— Dói? Também dói te ver em perigo toda vez que você passa dos limites em algo Neil.

Fala Andrew olhando o namorado com atenção.

Ele estava sendo bem sincero com aquilo e Neil pode perceber pelo seu tom de voz.

Levantou a mão no ar e continuou com o castigo.

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As palmadas caiam com certa força sobre a pele desnuda de Neil.

O som ecoava pelo apartamento.

Neil lutava pra não se mexer ou dar um certo gosto de que estava sentindo dor naquele castigo tão estupido.

Só de saber que era uma coisa que se fazia com crianças se sentiu envergonhado de estar apanhado de tal forma tão humilhante e infantil.

A mão de Andrew era pesada e estava doendo muito, Neil mexeu as pernas um pouco não resistindo a dor.

Preferia ser esfaqueado do que estar assim com tanta vergonha, não queria chorar, não queria gritar por algo tão banal assim.

Mas a dor começou a ficar quase que insuportável para ele, o traseiro e as coxas ardiam como se estivessem queimando com ferro quente.

—Chega! Para! Eu entendi! É sério, me solta, isso dói andrew... chega, chega!

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Andrew parou de dando por satisfeito, ao ouvir Neil chorar de maneira teimosa e manhosa.

Nem mesmo os filhotes miavam em torno dos dois, o choro de Neil era a única coisa que dava para ouvir ali.

Amdre subiu as roupas com cuidado do garoto e deixou Neil se recuperar em seu tempo.

—Voce pode proteger quem você quiser, mas se isso significa perder você então não vou deixar, ainda que tenha que usar qualquer meio.

Andrew usou as próprias palvrws de Neil contra ele mesmo, vendo Neil o olhar com um pequeno sorrio.

—Quem diria que você presta atenção em mim...

Para sempre uma raposaOnde histórias criam vida. Descubra agora