Capítulo 11

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— John Seo.

Jaehyun não ouviu o telefone tocar, apenas a voz de Johnny quando ele o atendeu.

— James Davis está de plantão neste final de semana. Não, eu o vi, ele estava no hospital mais cedo. – Jaehyun sentiu os lençóis se movendo, Johnny levantando da cama, ouviu o som do chuveiro ligado antes que a conversa estivesse terminada, e dois minutos depois, Johnny, ainda molhado do banho, estava ao lado dele, vestindo os jeans. — Eu preciso ir ao hospital.

— Algum problema?

— Talvez, James não está atendendo às chamadas. – Johnny o beijou e aquilo o confortou.

Mas de forma quase sincronizada, no momento em que Johnny saiu, as horas de sono dele terminaram, porque Mark acordou. Jaehyun desceu as escadas e preparou uma mamadeira para o menino, e então o colocou na cama para alimentá-lo. Foi a mamada noturna mais fácil da vida de Mark, a mamadeira estava vazia em poucos minutos, e ele adormeceu novamente. Mark merecia um abraço por ser um menino tão bom, pensou Jaehyun, e arrumou os travesseiros, aconchegando-se ao filho e determinadamente ignorando a voz de sua mãe em sua cabeça, que lhe dizia que ele não deveria deitar-se na cama com o bebê.

E foi aquela cena que Johnny encontrou quando voltou para casa. Depois de lidar com o problema no trabalho, ele passou no posto de gasolina, comprou suprimentos e estava pronto para cair na cama de novo. Durante o caminho de volta, tudo havia parecido lógico, e ele se sentiu tão seguro.

“Ele havia ido até a casa de James. Certo de que ele estava em casa, Johnny havia esmurrado a porta, e sentiu uma pontada de medo, o mesmo medo que sentiu quando chegou à casa e encontrou William. A casa silenciosa, e uma sensação horrível de que algo estava errado.

— James! – Ele gritou. — Eu vou chamar a polícia se você não abrir a porta.

— Desculpe! – A porta se abriu, e ele viu que os olhos de Janes estavam inchados de tanto chorar. — Eu não posso ir trabalhar.

— O que aconteceu? – Ele perguntou, espantado.

— Você pode cobrir por mim hoje?

— Claro.

— Você pode ligar para a recepção do hospital e pedir a eles que avisem a você, se houver algum problema?

— Vou fazer isso agora. – Johnny disse, impedindo que ele fechasse a porta, quando James tentou dispensá-lo. — James, o que está havendo?

— Infecção intestinal.

— Não me venha com essa! – Ele exclamou.

— Por favor, Johnny.”

Não era da conta dele. Desde que James estivesse bem, era ò que importava, mas o coração dele ainda estava acelerado quando ele entrou em casa, o gosto metálico do medo permanecia em sua boca, e ele tomou um copo de água e mais outro antes de subir as escadas.

E então ele viu duas criaturas na cama, enroscados como dois gatinhos, dormindo tão tranquilamente, tão perfeitos e inocentes. Mas ele havia se reconectado com o passado naquela noite, havia sentido o gosto do medo novamente ao bater à porta de James, e talvez aquele, Johnny decidiu, tivesse sido o sinal que ele pediu a William. Talvez aquilo tivesse sido um aviso.

Jaehyun se mexeu, acordou, e viu johnny sentado na beirada da cama.

— Como estão as coisas?

— Movimentadas. Eu tive que resolver algumas pendências, já que eles não conseguiram encontrar James.

— Isso não é típico dele. – Jaehyun comentou, franzindo a testa. — Você acha que ele está bem?

— Ele está bem. – Disse Johnny. — Bem, não exatamente. Eu passei pelo apartamento dele no caminho de volta. Ele disse que está com infecção intestinal, mas eu acho que... – Ele não terminou. A vida pessoal de James só dizia respeito a ele, e não devia ser comentada. — Não importa.

One Little Miracle [Johnjae!MPREG]Where stories live. Discover now