BAD GRL

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I'm back, e como prometido, aqui estamos...
Comentem e votem...

XX BILLIE BAIRD XX

Corri meus olhos pela mesa vendo os olhos sobre mim. Por mais que a Mina mandasse em tudo, por mais que ela mandassem me torturar, me jogar na neve sem roupa ou deixasse que me batessem, eu me senti mais protegida com ela do que com as outras pessoas na casa.

Ela foi andando e se sentou na mesa, ao lado havia um prato, talheres e um copo, me sentei ali, observando todos, aparentemente um pouco irritados, pelos menos ao que mostravam.

— Boa noite. — Ela disse pegando uma garrafa de vinho e se servindo.

— Serio? — A menina que estava sentada a sua frente falou, é a mesma garota que me levou para aquela sala pela manhã.

— O que? A menina mereçe um descanso.

— Não foi isso que eu disse, eu disse para você não exagerar. — Respondeu ríspida.

Ela apenas sorriu e se serviu de salada.

— Pode se servir, Billie. E vocês também, estão esperando o que? — Ela falou levemente nervosa, pelo olhar dos três estarem sobre ela.

Os três se olharam rapidamente e começaram a se servir, e a janta se iniciou com o clima tenso que foi se dissipando aos poucos, entre comentários que não queriam mais comer salada a noite, e como iria fazer frio a noite.

— Mama vai chegar amanhã. — O mais velho disse rapidamente.

— Que merda, Joshua. — Ela disse nervosa batendo os talheres na mesa. — Desde quando vocês sabem disso?

— Duas semanas. — Ele disse baixo, claramente com medo da garota.

— Duas semanas para me avisar, e você vem me avisar um dia antes? Nem 24 horas.

— Você não pode ficar fugindo dela pra sempre. — O mais novo falou levemente com medo, ainda mais por estar ao lado dele.

— Só não posso como eu vou.

— Falei que deveria ter avisado uma hora antes de chegar.

— Ou não ter avisado. — A garota de cabelos coloridos respondeu.

— Ou ter me avisado duas semanas atrás.

— Não vá fugir. — O mais velho disse mais com uma ordem.

Ela bufou e encostou nervosa na cadeira.

— Parece que a chefona foi controlada. — A garota de cabelos coloridos disse rindo.

— Vai se fuder, Genevive.

— Só se for com um dos seus irmãos. — Ela disse brincalhona, e rapidamente um pedaço de torrada, vindo do prato de Mina voou em sua direção, batendo no seu rosto.

— Sem essa putaria na mesa do jantar. — Ela disse nervosa.

— E palavrão pode. — O mais novo disse em tom deboche.

Eu apenas observava as intrigas e brigas, e mesmo quando ficava tentada a rir, o medo falava mais alto e não mexi um músculo do rosto.

— Você não gosta da sua mãe? — Perguntei baixo, mas tudo ficou em silêncio, todos me escutaram.

E o silêncio, absoluto.

Mina começou a batucar os dedos ansiosamente na mesa, coberta pelo tecido bordado branco.