Trying And Trying

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A tensão no ar poderia ser facilmente cortada com uma faca.

O sangue ainda escorria da minha boca, eu passei a mão e sugava o sangue com fervor. Eu estava faminta e o cheiro do sangue do homem apenas me deixava mais e mais animada.

Homem: O-O quê fez c-comigo?!?!

O homem dizia enquanto se retorcia de dor. Eu sorri enquanto terminava de limpar o sangue do rosto, no momento o veneno de híbrido estava correndo pelo sistema dele e como ele era humano iria morrer em algumas horas.

Isso se eu não perder a paciência antes e acabar por arrancar o coração dele.

Eu: Um presentinho meu. Em pelo menos umas 72 horas ou menos, seu corpo vai sucumbir ao veneno e então você morre.

Policial: Nós não matamos jovenzinha, a U.A vai puní-la por isso.

Eu revirei os olhos e deixei minha forma híbrida aos olhos do homem, assim ele também tremeu com a visão.

Eu: A U.A não tem NADA haver com meus atos. Isso é assunto meu, posso conseguir as informações que vocês tanto almejam mas do MEU jeito.

Cheguei perto do homem, com uma das mãos eu apertei a área da mordida. O coração dele batia rápido, ajudava no espalhar do veneno.

As veias mexiam-se embaixo dos meus olhos, eu podia sentir o receio de meus colegas.

Merda, eu estava faminta. Tinha dias quê eu não me alimentava de sangue humano, preciso me alimentar e preciso agora.

Eu: Levem ele. Eu me resolvo com a U.A depois.

Larguei o corpo do homem ali no chão e saí em velocidade de híbrido pelas ruas escuras da cidade. Logo adentrei um beco, podia escutar dois corações batendo ali.

Um deles cheirava à medo.

O outro cheirava à álcool e desejo sexual.

Usei meu teletransporte e cheguei perto das pessoas. Uma garota de uns 20 anos chorava enquanto um homem na casa dos 30 tentava tirar sua calça.

Minhas presas pularam na hora e eu avancei contra o homem, presando-o na parede próxima.

Eu: virei para a garota Fuja e não chame nenhum Pró-Hero, ajeite suas roupas e cuidado.

A garota me olhou nos olhos e saiu em automático para fora do beco enquanto ajeitava as roupas do corpo.

Virei-me para o homem, ele tremia agora de medo. A sensação de medo presente e impregnada em sua pele era de dar água na boca.

Eu: Acha que pode sair abusando de jovens mulheres assim?! Você nunca mais vai tocar em uma mulher desse jeito!!

Hipnotizei o homem, fazendo-o calar a boca. Logo mordi seu pescoço e drenei uma quantidade de sangue para saciar minha fome e logo o despachei para ir embora, sem antes o hipnotizá-lo à nunca mais atacar nenhuma mulher

Pelo menos eu não ativei a maldição de lobisomen

Andei para fora do beco, assim percebi quê estava completamente suja de sangue. Meus lábios, o pescoço, as mãos, a parte exposta do rosto e até mesmo um pouco do uniforme.

Teletransportei para casa, tratando de lavar bem a roupa. Embora o preto não deixasse o sangue tão à mostra assim.

Tomei banho e esfreguei bem cada pedaço da minha pele. Coloquei um pijama mas não conseguia dormir, possivelmente meu pai iria ficar irritado pelo quê eu fiz ao homem mas pouco me importava agora.

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