refuge - lee know - stray kids

Capítulo 8

Enquanto Carol estudava em sua cama, ouviu algumas batidas na porta e a mesma logo se abre.

- Como vai minha filhinha? - O pai de Carol aparece tudo sorridente e a mesma força sua empolgação indo abraça-lo.

- Estou bem, cheia de lições para fazer mas estou bem.

- Eu vim buscar você mas pelo visto... - Ele suspira - Você tem muitas coisas para se preocupar agora.

- Eu dou conta de tudo isso.

- E aquele rapaz? Como vão as coisas entre vocês?

- Estamos nos conhecendo... Ele é muito gentil comigo. - Carol sorrir de canto sem perceber.

Depois de alguns minutos, o pai de Carol decide ir embora para não atrapalhar ainda mais as lições da filha. À jovem decidiu tomar um banho quente e em seguida deitou com uma barra do seu chocolate favorito em suas mãos.

Mais uma vez naquele dia, alguém bateu em sua porta e como a mesma não tinha o costume de trancar, a porta se abriu.

- O que faz aqui? - Ela sentasse na cama ao vê-lo.

- Visitando você é que não é. - Ele diz e deita-se na cama de Sam sem tirar os sapatos ainda por cima.

- Você não pode entrar aqui assim! - Já irritada, Carol acaba se alterando um pouco deixando Minho também irritado.

- Você acha que eu sou surdo? Estou aqui porque Sam pediu... Garota estúpida. - Ele grita mas meio que sussurra sua última frase.

- Do que me chamou?

- De estúpida, é o que você é! - Minho e Carol estavam cara a cara enfurecidos, pareciam dois animais prestes a brigar.

- Sai do meu quarto! - Ela aponta para a porta mas logo percebe que Minho não sairia facilmente, foi então que começou a empurra-lo para fora.

- O quarto também é da Sam, não vou sair só porque a fedelha está de tpm. Senta na sua cama e vai rezar, ou sei lá, ler a bíblia... - Ele abre a boca mais uma vez deixando Carol ainda mais irritada, talvez estivesse mesmo de tpm.

- Vai embora, anda. - Ela o empurrava e batia contra o seu peito, o que não sabia era que Minho adorava irritar as pessoas, ainda mais pessoas frágeis como Carol.

Minho agarrou o rosto da garota com apenas uma mão fazendo com que ela parece com toda sua cena e olhasse diretamente para os olhos do rapaz.

- Eu já disse que vou esperar pela Sam. - ele diz e olha para os lábios rosados da garota. - Você deve fazer um ótimo boquete... - o mesmo sorriu de canto, mas Carol o faz desmanchar esse sorriso dando-lhe um belo tapa na bochecha.

- Eu odeio você. - Com lágrimas nos olhos, ela diz e sai do dormitório. Tinha plena certeza de que odiava Minho mais do que tudo no mundo. Carol seguiu para a casa de Changbin, era o único que podia fazer companhia a ela neste momento.

Enquanto batia na porta do rapaz, passava a mão por um de seus braços, estava muito frio do lado de fora.

- Carol, o que faz aqui? - Changbin puxa a garota para dentro e fecha a porta. Era inevitável não falar sobre o que aconteceu, acabou contando tudo para ele.

- Sinto muito que você tenha passado por isso... Não quer colocar algo mais quente? Eu tenho roupas muito confortáveis. - Carol sorrir de canto e acaba aceitando sua oferta.

Changbin mostra sua coleção de blusas largas e deixa Carol sozinha em seu quarto para decidir qual lhe serviria melhor. Ela logo escolhe a blusa branca com uma pequena estampa de et no canto e desce as escadas.

- Serviu bem... - Ela diz e Changbin logo olha para a mesma.

- Ficou realmente muito bem em você. - ele olha a garota de cima a baixo.

Os dois decidem assistir um filme e o escolhido era Enrolados, eles deitam abraçados sobre o sofá cama e Changbin da play no filme. Quando o filme estava quase no final, Carol pega no sono, já era quase noite quando o rapaz viu a porta da sala ser aberta por Minho.

Ele olhava para Carol deitada no sofá e em seguida para Changbin que faz um sinal com a cabeça para que Minho o siga até a cozinha.

- O que quer? - Minho fala assim que os dois entram na cozinha.

- Pode por favor parar de incomodar ela?

- Sempre heroico. - ele rir do irmão

- Você estava... - Changbin sente o cheiro do irmão - Você estava fumando? De novo!

- Estava, vai me bater? Caroline está lá na sala então é melhor me bater lá fora.

- Eu tenho muita pena de você quando o papai chegar. - Changbin suspira - Só pare de incomodar ela, por favor.