Aliança do Crime [jjk + pjm] Jikook

1. Aliança do Crime;

Oie, podem me chamar de Miah! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Alguns avisos antes de começar:

• fanfic de total autoria minha;

• não aceito adaptações sem a minha permissão;

• os capítulos não serão grandes, no máximo uns 1k ou 2k;

• nada aqui condiz com a realidade;

• será bem clichê;

• o pai do Jimin e do Jungkook são uns 'cuzões mesmo;

• se tiver algum erro, me avisem;

• recomendo lerem os livros que colocarei, no começo de cada capítulo;

• os capítulos irão sim demorar para ser atualizados;

• espero que vocês gostem, comentem e votem.

Boa leitura, amores!
...

"Cedo ou tarde virá o dia,
Cairá a tirania
E os campos todos da Inglaterra
Só aos bichos caberão!"
- A Revolução dos Bichos, George Orwell

Era um dia frio, porém, ensolarado de agosto, e no relógio preso em um de seus pulsos davam exatas duas horas dá tarde. Park Huonbi, com suas mãos enfiadas no bolso de sua blusa no esforço de esquivar-se do tédio que tomava conta de si, esperou calmamente que as portas de madeira preta das Mansões Jeon's, se abrissem.

Estava parado em frente à porta, há exatos dez minutos. Dez minutos de puro frio e tédio! Havia ido até aquele lugar na intenção de falar com seu chefe. Um acordo, se tudo desse certo, seria firmado em alguma sala alí dentro. Mas pelo jeito, seu chefe estava muito ocupado. Dava para escutar de longe os gritos de Sook misturado com os de seu filho mais velho. Eles discutiam sobre algo relacionado ao envolvimento de Sook, com o assassinato de uma pessoa próxima da família.

- O senhor Jeon, irá lhe receber, em poucos minutos. Entre! - exclamou um dos empregados ao abrir a porta. - Espere aqui por favor. - pediu-lhe, apontando discretamente para o sofá de estofado marrom no meio da grande sala.

- Ótimo! Mais tempo esperando. - disse, nervoso.

O velho bateu em um dos braços do sofá, fazendo com que um pouco de poeira subisse e sumisse pelo ar. Os gritos haviam parado há alguns segundos. Huonbi podia jurar que alguns dos dois havia morrido. Mas logo descartou essa hipótese, ao lembrar-se que Sook amava o filho mais velho, como se fosse a jóia mais preciosa do mundo.

Não parecia justo com os outros filhos de Sook, mas era assim que funcionava. Todos sabiam do amor incondicional que Sook tinha por Jungkook. Ninguém sabia o porquê, mas tinham suas dúvidas. Uma delas era em relação a mãe do Jeon mais velho. Alguns insistiam em dizer que Sooran havia sido, até hoje, a única mulher que Sook realmente amou. E quando a mulher de fios vermelhas morreu no parto de Jungkook, Sook havia jurado para a sua falecida esposa que amaria seu filho como à amava.

- Eu só quero o seu bem, filho! Eu não aprovo o seu relacionamento com aquela mulher! - gritou Sook, enraivecido.

- O senhor não poderá fazer nada para me separar da Ayra! - exclamou Jungkook, ficando ainda mais enraivecido.

- Não duvide de mim, Jungkook. - disse Sook com o tom de voz mais controlado.

- Se alguma coisa acontecer a Ayra. Eu juro que nunca mais olho na sua cara, pai! - exclamou apontando um de seus dedos, na face avermelhada de Sook. - Tenha um bom dia! - desejou antes de se retirar da mansão.

- Jungkook. - sussurrou Sook, triste. - Senhor Park, venha.

Um choque percorreu o corpo de Huonbi. Mesmo que vivesse no mundo do crime, era uma situação constrangedora presenciar uma briga de família. Mas era comum, tratando-se de Sook e de seus filhos. Xingou-se em pensamentos, arrependendo-se de ter ido na mansão naquele momento.

O caminho até a sala de reunião mais próxima foi silencioso. Nenhum dos dois atreveu-se a dizer uma palavra sequer. Não era o momento ideal para conversarem. Ambos sabiam disso, mas já haviam adiado aquela conversa há mais de uma semana.

- Comece! - murmurou, apontando para a cadeira em frente a mesa.

- Percebi que está tentando persuadir seu filho em relação a namorada dele. - falou em um tom completamente normal.

- Senhor Park, não abuse! - exclamou, raivoso. Acomodando-se na cadeira de couro com estofado macio, continuou: - Vá logo ao ponto. Tenho coisas mais úteis para fazer hoje.

- Sim, senhor! - disse o senhor Park, balançando a cabeça. - Tenho uma proposta para oferecer. Mas, em troca, o senhor terá que prometer proteção total a minha família e o poder total de Ilsan. Sei que Myeong não está seguindo as regras de nosso grupo. Então, seria muito mais fácil jogar o corpo dele em uma vala qualquer do que tentar disciplinar o garoto. - disse, persuasivo.

- Não enrole senhor Park. Diga logo qual proposta é essa, que lhe direi se aceito ou não. - disse Sook.

- A mão de meu filho mais novo pela mão de seu querido filho, Jeon Jungkook! - exclamou Huonbi, depressa.

- Qual deles? - perguntou, interessado. Não seria uma má ideia juntar seu filho favorito com o filho de seu maior aliado. Ambos os lados sairiam ganhando!

- Park Jimin! - disse, dando um sorriso de orelha a orelha ao ver a feição animada do velho.

Quem não conhecia, Park Jimin? O garoto mais belo e educado de Busan. O menino de olhos dourados que atraía todos ao seu redor, não só por suas curvas exuberantes, mas por sua beleza e inocência. Seus cabelos pretos, pele leitosa, rosto e corpo perfeitamente desenhados, suas mãos pequenas e macias, junto de sua bunda avantajada e empinada, deixava-o ainda mais belo. Sua boa educação, generosidade e carisma, atraía muitos pretendentes.

Park Jimin era um pecado. E a esperança de Sook para finalmente acabar com a relação de seu filho com Ayra.

- Acordo fechado, senhor Park. - disse Sook, levando sua mão com a tatuagem de um escorpião sendo comido por uma aranha, em direção ao Park mais velho.

Huonbi não discutiu. Era exatamente por aquela resposta que vinha esperando durante todo esse tempo. Não havia pensando em seu filho. Na verdade, pouco importava-se com o que Jimin pensaria sobre o assunto. A única coisa que o Park mais velho queria era mais poder. Mais dinheiro. E para ter tudo o que queria, passaria mil vezes, se fosse preciso, encima da felicidade de seu filho.

- Espero que cumpra com o combinado, senhor! - exclamou, animado. Ambos sorriram.

Naquele mesmo dia frio e luminoso de agosto, à exatas duas e cinquenta dá tarde. Uma aliança catastrófica havia se firmado na Mansão Jeon's. Infelizmente, uma aliança que custaria mais do que fora pedido.

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tô nervosa kkkkkk

o que vocês acharam?