O Começo de Tudo- 2

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Enquanto do outro lado do véu era o berço de todo um mundo diferente onde a magia era algo comum, e deuses, anjos, fadas, sereias, elfos, anões e outros tipos de seres eram os habitantes daquelas terras; cada um deles tinham sua própria dimensão, seu próprio universo, seu território, suas limitações, porém não era incomum eles conseguirem interagir uns com os outros. Para o convívio entre eles funcionar a harmonia era algo que prevalecia, em todos os níveis, o respeito mútuo um com o outro; os seres místicos mantinham seus terrenos bem demarcados para evitar que se misturassem o reino das trevas uns com os outros, com leis rigorosas pois mesmo com modos de vidas diferentes um do outro. Não posso simplesmente dizer como era por lá em absoluta certeza, pois na mesma quantidade de diversidade, havia também de universos e povos que não permitiam a "divulgação" sobre eles.

Mesmo com a incerteza de como de fato era lá, o desejo de conhecer; se mudar; explorar, o outro lado era o maior desejo/ ambição das pessoas; mas ainda assim, o velho medo do desconhecido ainda permanecia vivo e bastante presente na vida deles. Apesar de serem conhecidos por sua impulsividade e inconsequências, a cautela também era uma característica presente em tudo o que eles faziam; isso os levava a questionar se de fato conseguiriam alcançar, e também o medo do que poderiam vir a enfrentar caso fossem para lá era algo que os refreava, e os "bloqueava" de conseguirem de fato realizar suas peripécias; o já que tudo o que sabiam de lá eram meramente suposições, e não algo concreto e "seguro".

Somente séculos mais tarde o véu que separava as dimensões caíra, não fora por causa da magia, encantamento ou qualquer tipo de ação intencional voltada ao véu, mas sim pela guerra: A Grande Guerra; fora causado por causa das desavenças políticas entres "as grandes nações". Situações como essas já eram frequentes na história humana e mesmo que essa já tivesse sendo a muito evitada, adiada, escondida, acabou vindo à tona; causada pelo ego desenfreado e pela ganância continua das grandes potências chegou num momento onde não tinha mais volta, pois o ego deles não permitia se "rebaixar". 

Guerra essa que, como de costume, fora bancada pelo dinheiro que deveria ser do povo, através de impostos cada vez mais altos e absurdos, pegando as reservas guardadas nos bancos do povo; com o dinheiro que fora pego eles financiaram a criação de armas e no exército, eles tinham certo gosto em criar armas extremamente letais à toda forma de vida, pois quanto mais destruição eles pudessem fazer, melhores elas eram, por isso as armas nucleares, químicas, biológicas, atômicas, armas de fogo dos mais variados tipos, tamanhos, de diferentes alcances foram investidas com tanto afinco. 

Exército contra exército, homens matando uns aos outros, pensando estar honrando o país se lançavam de corpo e alma no meio daquele inferno chamado guerra; não tinham noção alguma do estrago que estavam fazendo, desequilibrando a ordem natural das coisas. Acabaram por derrubar o véu com o tanto de energia negativa que a guerra causava, o tanto de medo, desespero, e lamurias que se acumulavam a cada bala que os soldados disparavam; e foi com tantas energias acumuladas que quando a última, e decisiva, bomba fora lançada que fora o ápice para a queda do véu. 



NOTAS DA AUTORA: E EU VOLTEEEEII!!! Com novos capítulos e dessa vez com a promessa de ficar, já escrevi mais algumas partes e se tudo der certo postar um capitulo por dia, vai ser meio curto, mas semprei tentar deixar co m bastante detalhes.

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