capitulo 46

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Sinto meu coração errar as batidas como se estivesse despencando do meu peito ao ver os olhos da Julia se fechando , olhei para baixo podendo ver minhas mãos tremerem enquanto minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto 


Só fiquei dessa forma uma vez , quando minha mãe morreu e uma coisa eu posso garantir, naquela época eu não pude fazer nada para ajudar a salvar minha mãe, mas com a julia e outro caso e eu estou aqui e vou fazer o possível para não perder ela 


Respiro fundo repondo toda força que ainda existia dentro de mim para pode me levantar e pegar a julia nos braços, e assim eu faço 


-Gustavo por favor leva a bela para minha casa ─ o mesmo assenti e ajuda a garota a ir ate o carro , me viro em direção ao pepe que me olhava como se esperasse uma ordem─  pepe, leva esse germe junto com a isabela para aquela casa abandonada, por que quando eu tiver tempo vou matar ele com minhas próprias mãos ─ o garoto concorda e aponta uma arma em direção ao pai da julia o forçando a se levantar e ir em direção ao outro carro juntamente da isabela ─ 


-Vem filho , entra logo no carro precisamos levar ela para o hospital 


Escuto meu pai fala e apenas assenti e fui caminhando ate meu carro , ao chegar o mesmo o leonardo abre a porta me ajudando a entra no banco de trás com a julia nos braços 

Observo o mesmo caminha até o outro lado do carro e entra no banco do motorista e logo liga o motor do carro e ir em direção ao hospital 


Desvio o olhar do meu pai para o rosto da julia que estava sujo de sangue , deslizo minha mão até o canto da sua boca e tento limpa com o polegar enquanto minhas lágrimas insistiam em cair 


-fica comigo meu amor não me deixa por favor...


Digo desviando meus olhos do seu rosto entre soluços , podendo perceber outras partes do seu corpo machucado e sangrando 


Deslizo minha mão até a barra da sua blusa logo puxando um pouco a mesma podendo ver alguns hematomas na região a sua barriga , deixando meu coração ainda mais apertado 


- que merda.. que merda 


Suspiro tentando manter a calma logo me aproximando do seu rosto e beijando levemente o mesmo podendo sentir seus batimentos cardíacos extremamente fracos 


-Dá para você acelerar essa merda e ir mais rápido ? Não tá vendo como ela está ? ─ digo com certa irritação, mas logo me arrependendo ao percebe que estava descontando minha raiva em alguém que estava apenas ajudando ─ desculpa...


-tudo bem.. Mantenha a calma estamos quase chegando 


-PORRA COMO VOU MANTER A CALMA?? A MULHER QUE EU AMO ESTÁ MORRENDO NOS MEUS BRAÇOS 


-chegamos ─o mesmo anuncia estacionando o carro , destravo a porta e logo desço do carro com a julia nos meus braços ─


Corro para o interior do hospital pedindo ajuda e logo vendo dois enfermeiros trazer uma maca e pedi para mim colocar a julia em cima , e logo obedeço 


-temos que levar ela imediatamente para a cirurgia ─ diz o enfermeiro em minha direção ─


-eu vou junto 


-o senhor não pode entrar na sala de cirurgia , terá que esperar aqui fora 


-mas não posso deixá-la


-vem filho ─meu pai coloca a mão em meu ombro e me olha─ vamos esperar


-eu não posso pai 


-se vocês me dão licença ─o enfermeiro fala logo empurrando a maca para dentro de uma sala juntamente do outro enfermeiro, tento ir atrás mas sou impedido pelo meu pai ─ 


-você tem que deixar eles salvarem ela 


-e se não salvarem heim? O que vai acontecer? Como vou ficar sem ela ? Como vou viver sem ela? 


-Vem cá ─ o mesmo abre os braços e não hesito ao abraçá-lo , sinto meu choro e meus soluços se tranquilizarem um pouco me deixando calmo ─ vamos nos sentar e esperar 


Concordei e me afastei do abraço , logo caminhando com o mesmo até as cadeiras da sala de espera , me sento e suspiro 


↢ ❦ ↣


-já faz muito tempo , deveria ir pergunta de novo ─digo enquanto continuo batendo meu pé contra o chão ─


-Não faz nem uma hora que estamos esperando jp 


Diz meu pai me fazendo revirar os olhos e me levantar rapidamente ao ver o enfermeiro que levo a Julia, vou em sua direção e logo entro em seu caminho 


-Cadê ela? Como ela está? E o bebê ? Como está o bebê? ─pergunto fazendo o mesmo me encara com uma expressão de espanto─


-sobre isso que eu vim falar... Senhor mota, terá que escolher entre a vida da senhorita que o senhor trouxe ou do bebê que ela carrega 


-Como assim?


- os chutes que a senhorita recebeu foi bem fortes e afeto o bebê temos que tirá-lo imediatamente, mas talvez a sua mulher não resista a cirurgia por isso tem que tomar essa decisão, por que se o senhor escolher salva ela podemos da um tempo para ela se recupera um pouco enquanto fazemos a coleta 


Nego com a cabeça sentindo minhas lágrimas escorrerem e meu coração acelerar tão rápido que consigo escutá lo


-Não pode ser verdade ─digo em direção ao enfermeiro que apenas me olha com pena─

-precisamos da resposta senhor mota 

-eu.. Eu não sei.. ─ digo caindo sobre o chão , isso não poderia ser verdade eu não posso e nem tenho o direito de escolher entre a vida do amor da minha vida ou do nosso bebê ─

-ele não pode pensar um pouco? ─ questiona meu pai , que agora que percebi que estava atrás de mim ─

-gostaríamos de dar essa escolha mas cada minuto é valioso 

Fecho meus olhos tentando tomar uma decisão mas o possibilidade de perde a julia ou o bebê não me parece uma boa opção , não posso perder nenhuma dos dois , eu literalmente não posso perdê-los , não como eu perdi minha mãe 

-filho você tem que decidir ─ diz meu pai me fazendo abrir os olhos e encarar o enfermeiro─

-precisamos agora da resposta senhor mota

vendida ao dono do morro (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora