Stalker (Harry Styles)

Chapter One

{Isabelle's POV}

"Isabelle!", meu pai me chamava mas eu seguia o ignorando "Belle, acorde.", ele sacudiu meus ombros.

"Acordei, eu já acordei.", disse esfregando a palma da mão em meus olhos. Me acostumei aos poucos com a luz. Já estava bem escuro, acho que passamos 6 horas num carro vindo para cá, não que eu saiba ao certo mas foi demasiado lenta a viagem. Meu corpo deixou o conforto e calor do carro no momento em que meus pés embateram no concreto. "É aqui que vamos ficar?", perguntei ao ver uma casa de dois andares branca com portões pretos.

Era uma casa normal, em si eram dois andares mas havia um grande sótão no alto em oval, com uma janela redonda no meio. Se não estivesse tão cansada e com a visão ainda embaçada pelo sono diria que havia alguém me observando, a silhueta de um homem, de talvez 20 anos.

"Belle?", minha mãe me chamou, tirando minha atenção da casa. "Pegue sua mala e traga essas caixas, está frio aqui fora."

Acenti para ela, que seguiu caminho para a casa. Tenho quase certeza que ela havia mandado alguém já a mobiliar e arrumar o interior e por isso ela não teve a pressa de chegar cedo. Peguei minha mala na traseira do carro e uns caixotes. E segui em direção ao interior da casa não conseguindo fechar a porta pelas mãos ocupadas de malas, e como esperado já estava toda arrumada, olhei atentamente para todos os cantos da casa enquanto largava as caixas e malas no chão. Mesmo com a mobília moderna o interior continuava com um aspecto antigo, as paredes já com a tinta gasta davam um leve toque de clima rústico ao lugar.

Andei pelo grande corredor, que davam em duas escadas de cada lado, ambas levavam ao segundo piso. Estava prestes a colocar meu pé no degrau quando pude notar no outro lado da rua, a mesma figura do sótão. E agora estava um pouco mais iluminado por uma luz daqueles postes de rua, era refletido um traço do seu cabelo cacheado, tentei ao máximo ver o rosto do sujeito mas a luz começou a piscar até se apagar, fazendo minha vista ser levada junto com a pequena fonte de claridade.

Já não se enxergava mais nada, quem seria ele? ou talvez o sono ainda esteja a me afetar. Fui cortada dos meus pensamentos pela batida da porta.

"Isabelle!" , minha mãe me olhou seria "Você sabe que eu não gosto das portas abertas", andou em direção a cozinha.

"Estava com as caixas e as malas na mão não conseguia a fechar.", me expliquei.

"Você não parece estar com caixas na mão agora, pois não? Custava fechar?" , Falou com as mãos na cintura e eu revirei os olhos. "Bem, falando nas caixas, podes as colocar no sótão?", pediu

Eu acenti, indo em direção as mesmas, não estavam tão pesadas mas não seria algo fácil de se levar por três andares. Subi as escadas enquanto elas rangiam sobre meus pés, faltando 4 degraus para chegar ao piso superior eu vi um pequeno pedaço de papel no chão da mesma, tentei de forma cuidadosa para o pegar sem deixar cair o que quer que esteja nestas caixas. Quando meus dedos tocaram o estranho papel senti que era um filtro de fotografia, virando-o eu pude notar que era uma foto de polaroid, tinha uma garota com cabelos loiros e uma camisa cinza, ela parecia ter 15 anos. Havia uma escrita gasta e o que pude ler era "Rose #1" não intendi o que significava. Seria dos antigos moradores? a foto não parecia recente já que estava a ficar amarela e a imagem já gasta diria que é de 6 anos atrás, talvez. Coloquei- a no meu bolso, mais tarde eu possa achar algum álbum de foto e de fato.

Continuei subindo as escadas, um corredor com três portas de cada lado e uma grande varanda no final. Piso era de madeira pois estalava abaixo dos meus pés sobre um logo tapete verde. As paredes tinham uma cor horrível creme e com certeza, se eu tiver oportunidade irei pintá-las.

Não havia mais escadas, o que me fez perguntar como eu chegaria no sótão. Continuei andando pelo longo corredor decidi abrir as portas, comecei pela direita. Porta A, um armário cheio de casacos e caixas. Porta B, um banheiro, parecia ter sido limpo recentemente e já estava organizado. Porta C, nada. Não havia exatamente nada além de uma parede de tijolos. Encarei confusa a mesma, tateei a parede e era definitivamente sólida. Um click chamou minha atenção, virei-me para a esquerda e uma porta pequena havia se aberto, eu não tinha a notada ainda até agora.