Capítulo Único

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Oláa!

Então, essa fic é apenas uma desculpa para saciar minha vontade de ler Izuku sendo um irmão mais velho para Eri e Kota. Todos os projetos em que eu estava trabalhando empacaram enquanto ela não saiu, então estamos aqui para fazê-los voltar, yey! Sim, eu enchi a cara de fanart e tô entupida de fofura aqui. Espero que vocês também fiquem depois disso! Tem uma insinuaçãozinha leve de Todoshindeku porque um dia ainda farei algo para eles, espero.

No mais, boa leitura!

***


Izuku se pergunta quando as coisas começaram a transcorrer daquele jeito.

Ele tem consciência do olhar cansado de Aizawa-sensei posto sobre si, os cabelos uma bagunça despenteada e, por algum motivo, cobertos de glitter fosforescente. Ao seu lado, uma pequena Eri aperta os dedos nas alças de sua nova bolsa enfeitada por patas de gato, o cabelo branco preso de um modo confuso no que deveria ser a tentativa de uma trança.

— Oh, Aizawa-sensei, outra missão?

O professor suspira, ombros caídos como se lutasse com um peso invisível e apenas aponta para a garotinha que se balança na ponta dos pés de forma ansiosa, seus grandes olhos vermelhos fixos no rosto de Izuku que sorri alegremente de volta. Izuku adora as visitas de Eri.

— Ela insistiu em passar a noite aqui hoje. Você se importaria, criança-problema?

Seus olhos se suavizam e ele estende a mão para ela, cicatrizes iguais se encontrando que contam suas histórias de dor e superação. Ela a agarra sem hesitar e lança um último olhar brilhante para o professor que assiste a cena com um pequeno sorriso de canto — ele nunca admitiria isso, não importa o quanto Mic o perturbasse por esse fato.

— Obrigada, Papazawa!

Izuku aperta os lábios para conter o riso e a expressão divertida que certamente está estampada em seu rosto ao sentir o olhar afiado do professor desafiando-o a comentar. Mas, felizmente, Izuku tem uma cabeça muito boa e pensa rápido, então, nops!, ele não ouviu nada, nadinha!

— Venha, Eri-chan. Vamos arrumar o seu cabelo, sim?

E, fácil assim, Izuku consegue um trabalho permanente como babá.

Ele não se importa com isso. Gosta de estar na companhia das crianças que o haviam salvado tanto quando ele as ajudara – ou tentara ajudar. Ele escutou Iida falando sobre isso anteriormente, como alguém em um momento auspicioso pode causar um grande impacto na vida de outra pessoa e mudá-la por completo. E ele entende, havia vivido isso desde o instante que All Might o salvara daquele vilão. Ainda assim, há algo de especial e mágico em saber que ele próprio pode ser o causador de tal diferença. Torna o seu sonho infantil de se tornar um herói mais real, algo quase palpável e que lhe enche com mais impulso para lutar.

A garotinha assente, satisfeita, e o segue para dentro enquanto a porta se fecha às suas costas. O dormitório está relativamente quieto, a maioria dos seus colegas se encontram em seus quartos, e os únicos gritos que atravessam as paredes vem do andar de cima provenientes do insistente grupo de estudos que havia se auto convidado para o quarto de Bakugou. Midoriya sente pena deles, Kacchan não era exatamente um professor dedicado e agradável, mas os colegas parecem se divertir, revezando-se para provocá-lo e auto intitulando-se Bakusquad. Izuku tem certeza que um derrame por parte de Kacchan se encontra mais próximo a cada dia e, francamente, não consegue entender como eles podem se divertir tanto com isso. Se fosse com ele que Kacchan estivesse gritando, já teria saído correndo há tempos. Mas, é como dizem: existe um louco para tudo.

Tell me a secretWhere stories live. Discover now