𝟭𝟴. the weasleys

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chapter eighteen,
the weasleys


— GEORGE! FRED! RONY! GINA! ARA! VENHAM TOMAR CAFÉ DA MANHÃ! — Gritou Molly Weasley.

Fred e George se encontravam do lado de fora da toca, juntos de Arabella. O trio havia passado cada um dos dias de férias  juntos e os gêmeos ensinaram à Arabella todas as suas melhores pegadinhas e modos de sair de Hogwarts, enquanto a McGonagall contava para eles como entrar na floresta proibida sem serem pegos por Hagrid, coisa que ela aprendeu sem querer quando era criança por morar perto de lá.

— ESTAMOS INDO MAMÃE! — Fred gritou em resposta.

Os três correram para dentro da toca, apostando corrida como faziam todos os dias, logo encontrando com Gina e Rony já sentados na mesa. Aquelas haviam sido as melhores férias de Arabella, e fazer com que ela passasse-as com os Weasley foi a melhor decisão que sua mãe havia cometido.

— Ganhei de novo, me devem dois galeões. — Sorriu para os gêmeos, que estavam irritados. Aquela era a terceira vez na semana que ela ganhara a corrida contra os dois.

Sua rotina era incrível, todo dia ela acordava às oito horas da manhã e tomava café com a família Weasley, normalmente às uma dez horas da manhã, o que era sempre muito divertido, principalmente com as informações e objetos trouxas que o Sr. Weasley mostrava para todos na mesa. Depois, Arabella normalmente escrevia cartas, uma para sua mãe, já que as duas combinaram que três vezes por semana iriam enviar cartas uma para a outra, assim mantendo o contato, outras para Cordelia e Susana, que sempre a respondiam com rapidez, e para Harry, cujo já recebera cinquenta cartas e ainda não respondeu nenhuma.

Então ela almoçava junto da família Weasley, sempre rindo de piadas vindas dos gêmeos sobre o monitor, quer dizer, Percy, e passava o resto de seu dia alternando entre conversar com os gêmeos e discutir com Rony, normalmente sobre os acontecimentos do ano passado, bem, os que Rony sabia. Por fim, passava a noite inteira conversando com Gina, que estava tão animada quanto Arabella esteve para entrar em Hogwarts. Algumas vezes também gostava de irritar Percy, mas ele não tinha a menor graça.

A verdade é que a McGonagall passou as férias inteiras ignorando toda a loucura que havia descoberto. Os presentes, a foto, as três enigmáticas palavras galesas, tudo ainda estava sendo digerido pela garota. Havia ensaiado todo dia como ela iria perguntar ao Sr. ou Sra. Weasley sobre quem era Maeve, com toda a cautela do mundo para não acabar falando mais do que deve, mas a verdade é que ela tinha medo da resposta, muito medo.

Mas daquele dia não poderia passar, era a penúltima semana de férias e então não teria mais tempo algum. Arabella tinha apenas um objetivo para seu segundo ano em Hogwarts e este era descobrir o que tudo aquilo queria dizer.

— Senhora Weasley, quer dizer, Tia Molly. — Se corrigiu, fazendo Molly sorrir. A mulher passou cada dia em que Arabella ficou em sua casa dizendo que ela devia chamá-la de Tia Molly e a garota tentava se acostumar com aquilo. — Um dia eu ouvi sobre uma aluna de minha mãe, algo sobre ela ser sua aluna favorita, e estou morrendo de curiosidade sobre quem ela era.

O olhar de Molly se virou para Arabella, com curiosidade, mas antecipando o que ela iria perguntar.

— Você conhece alguém chamada Maeve? Talvez tenha descendência galesa. — Molly quase se assustou ao ouvir o nome.

— Maeve Vaughan? Por que você iria querer saber de algo sobre Maeve Vaughan?! — Bradou, assustando Arabella.

— Molly, acalme-se. — Arthur disse, levando sua mão ao braço de sua esposa. — Maeve foi uma aluna de Hogwarts, da idade de Lily Potter. — Explicou. — Quem te falou sobre ela?

— Minha amiga tinha falado algo em galês enquanto Filch passava perto e ele disse que parecia com as coisas que Maeve, a aluna favorita da minha mãe falava. — Respondeu, preocupada com o olhar que Molly tinha em seus olhos.

Após isso o café da manhã passou mais rápido do que o normal, todos almoçaram em silêncio após o pequeno surto da Sra. Weasley e um clima extremamente desconfortável acabou ficando impregnado ali. Talvez fosse melhor se ela não tivesse perguntado nada.

Após o almoço, Arabella pegou o pequeno caderno encapado com couro que sua mãe lhe deu quando tinha nova anos e se sentou na grama, encostada na parede da casa. A garota não havia dado muita atenção quando o ganhou, mas ele estava sendo extremamente útil nos últimos meses, funcionando como um pequeno diário para ela.

— Molly, você não precisava ter gritado com Arabella. — Arthur disse para sua esposa, que estava arrumando algo na cozinha. Ele havia falado baixo, mas não o suficiente para que a lufana não ouvisse.

— Eu sei, Arthur, eu só fiquei nervosa. — Suspirou, com a respiração pesada. — Eu achava que nunca mais teria que ouvir o nome dos Vaughan depois do que aconteceu.

— Eu sei, eu sei. — Ele respondeu. — Mas nós temos que ter paciência com a Ara, ela é só uma criança e é normal ela querer saber sobre a mãe dela.

— Eu vou pedir desculpa à ela. — Deu uma pausa. — Mas ouvir o sobrenome deles nunca será normal.

Arabella suspirou, fechando o caderno e saindo dali, não queria que ninguém soubesse que ela estava ouvindo a conversa dos dois. Em uma página qualquer de seu caderno, "Maeve Vaughan" estava escrito com a caligrafia da lufana. Ela tinha algo para começar a procurar. Tinha um sobrenome.

Se afastou um pouco da casa, encontrando com os gêmeos e automaticamente sorrindo.

— Hey, George! — Chamou, vendo o mais velho. — Você acha que o Snape usa a mesma roupa preta todo dia ou que ele tem um armário inteiro de roupas pretas iguais?

INTO FIRE ━ golden era [1]Where stories live. Discover now