Liz ainda não havia acordado, seu estado era grave, John havia voltado a ser uma pessoa difícil de se lidar.
Ele entra no quarto de hospital e vê a jovem, com uma garrafa de whisky em uma mão, e um cigarro na outro, o rapaz senta ao lado da cama.
John- nos matamos quase todos que tentaram nos matar, sobrou apenas um velho.
Tragando ele se aproxima do rosto da menor, aproximando dos lábios da menor, ele vira o rosto tirando a fumaça de sua boca e beijando os cabelos da garota.
John- infelizmente, a vida não é como as histórias que você gostava quando pequena, que um beijo faria você acordar, por que nós dois sabemos, que isso é uma merda estúpida e sem noção.
Jogando o cigarro fora, John começa a beber, após uma garrafa inteira, ele joga o objeto na parede chamando a atenção das enfermeiras, que rapidamente ligam para os Peaky Blinders.
John- eu falei que precisava estar sempre com uma arma, eu falei que precisava matar pra sobreviver, você alguma vez me ouviu? Não, você sempre foi teimosa, sempre odiou der uma arma, não queria matar ninguém, e ainda odiava quando matávamos cavalos.
Sentando na cama John a olha pegando o colar e o segurando.
John- por que raios ainda tem essa merda?
Polly- John?
John olha sua tia logo desfiando o olhar para o objeto em sua mão.
Polly- vamos John, Liz precisa descansar, para se recuperar.
John- sabe por que ela tem isso?
Polly- ela contou a historia, a muito tempo atrás.
John- eu tirei a virgindade dela, e continuei com ela, todas as noites, eu chamava ela, muitas vezes nem acontecia nada, eu só queria sentir o calmo e gentil toque dela no meu rosto.
Polly- eu entendo querido, você sempre a amou.
John- quando Liz fez 14 anos, ela descobriu que eu transava com outras garotas, ela ficou furiosa, agredida que ela me deu um tapa, pro tamanho dela, ela tinha bastante força.
Polly- Arthur riu, disse que ela uma baixinha perigosa.
John- quando a noite chegou, eu chamei ela na minha casa, mesmo brava, Liz foi e me xingou, disse que gostava de mim, que não tinha deitado com ninguém além de mim.
Polly- Thomas ofereceu dinheiro a ela, pra saber se era verdade.
John- ela falou que bateu no Thomas, falando que gostava de mim, e não ia transar com mais ninguém... Ela pediu uma prova, de que eu gostava dela, eu peguei essa placa de identificação, e coloquei nela, ela perguntou, 'por que uma placa pra provar?' eu não sei por que, foi instantânea a resposta, 'por que essa placa prova que você é mais que qualquer uma delas, prova que você um dia vai carregar o meu sobrenome'.
Polly- lembro que ela chegou e começou a falar e falar, que você era a pessoa certa, um príncipe, um gangster príncipe.
John- quando ela vai acordar tia Polly?
Se aproximando ela toca no ombro do maior que a olha cansado.
Polly- na hora certa ela vai acordar, não se preocupe.
Puxando o sobrinho, eles vão embora, durante as semanas Liz teve algumas melhoras, o grupo estava no ferro velho da família, conversavam com alguns italianos, quando viram dois homens com Liz arrumada, John se levantou.
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Olhando o homem assustada, ela olha John com os olhos cheios de lágrimas.
Liz- John, eu tô com medo.
John- larga ela agora!
Todos apontam armas, sento entrega ao italiano, ele ri tocando no pescoço da menor que tentava se afastar do toque.
Luke- pegamos isso, não estava combinando com o vestido.
Tirando do bolso a placa, os Peaky Blinders destravam as armas, Liz tinha as mãos amarradas, seu corpo ainda fraco por fazer poucas horas que havia acordado, ao verem uma garota também arrumada, os homens riem.
Luke- escolham corretamente, Liz, ou Anna.
Arthur- essa não é a filha da Polly?
Thomas- é.
Liz- Thomas, a garota, pega a garota.
John- não, entreguem a Liz, agora!
Thomas- se não entregar as duas vocês não saem daqui vivos.
Luke- eu já matei um sobrinho seu, quer mesmo que mate a mãe dele?
Liz sente suas pernas falharem, olhando o homem ela cospe em seu rosto levando um soco, John tenta atirar mais o homem a puxa pelos cabelos.
Polly- solte as duas.
Olhando a mulher com um garoto ajoelhando em sua frente, com uma arma na cabeça do rapaz ele ri.
Luke- meu filho.
Polly- se quer ele vivo, solte minha filha e a esposa de John.
Luke- pode matar o garoto, ele não vai me fazer falta, posso fazer outros filhos.
Estalando os dedos, eles atiram na cabeça de uma e enviam uma espada na barriga de outra, atirando no garoto eles atiram nos homens que conseguem fugir.
John se ajoelha segurando Liz, seus olhos cheios de lágrimas, e sua roupa agora suja de sangue, assim como Polly, sangue em ambos, e ódio também.
