Um assassino

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— Calma loirinha, primeiro... o que eu tenho que te falar é muito sério e segundo... eu vi você chegando e você não desligou as luzes, deduzi que ainda estava acordada.

Eu estava confusa! Pelo que eu pensava, ele morava em uma fazenda. Ele era o Flash?

— As fazendas ficam longe daqui. Como assim? Onde você mora?

— Moro aqui do lado - ele apontou para a direção da parede que ficava a direita e então entendi.

— Aí meu Deus você é o vizinho misterioso!

— Vizinho misterioso? Gostei achei sexy! - ele falou sarcástico sorrindo e acabei percebendo que não falei aquilo em voz alta. Droga!

— Desculpa... É que logo nos primeiros dias vi você entrar na casa, só que como não conhecia você não reconheci. O que quer falar comigo?

— Vocês da cidade sempre são tão mal educados?

E foi aí que percebi que ele tinha um sotaque extremamente sexy. Felicity sossega o facho. Gritei comigo mesma, dessa vez apenas em pensamento.

— Você quer alguma coisa para comer ou beber?

— Água por favor

— Claro - fui até a geladeira pegar seu pedido e quando voltei fomos até a sala

— Senta, fica a vontade!

— Bom o que eu tenho que te falar é que você não pode sair de casa, estamos tendo uma quantidade de mortes misteriosas por aqui e então decidimos ficar em casa

— O QUE!? MORTES!? - me levantei assustada olhando para os lados.

— Calma moça - ele se levantou e veio até mim — Nós estamos vigiando todos os lugares.

— Quando isso aconteceu? Fiquei fora por duas semanas.

Eu realmente estava assustada. Um assassino em San Angelo, isso era horrível.

— Foi alguns dias depois que você se foi. Mas isso não importa. As coisas estão um pouco complicadas, então por favor fique em casa. Laurel está cuidando dos animais que foram feridos, ela, Sara e outras pessoas estão dormindo na minha fazenda que é mais seguro e se você quiser pode ir pra lá também. Não é muito seguro ficar nessa área.

— É muita coisa para digerir. Eu ainda nem dormi. - me belisquei para ver se estava mesmo acordada e soltei um "ai" assim que fiz isso, notando que aquilo não era um sonho, melhor dizendo, um pesadelo.

— Eu sei, sinto muito ter que vir a essa hora falar com você, só que como não há muitas pessoas nas ruas, você provavelmente não iria saber.

— Tudo bem, já até perdi o sono.

Senti uma imensa vontade de gritar, aquilo parecia coisa de filme de terror que alguém acaba aparecendo matando animais e pessoas.

Meu cowboy - Olicity Where stories live. Discover now