𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 13

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(𝑫𝒚𝒍𝒂𝒏 𝑯𝒂𝒓𝒑𝒆𝒓 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)

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(𝑫𝒚𝒍𝒂𝒏 𝑯𝒂𝒓𝒑𝒆𝒓 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)

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O que é ainda mais curioso é o simples fato de que a sensação dessa vez é diferente, é mais fraca.

O caroneiro e o demônio da cabana me causaram uma sensação muito pior, mais assustadora.

Relutantemente o homem percebe a minha invasão e se afasta.
Em choque pela descoberta do susto, eu lhe dou um soco na cara.

O homem grita e coloca a mão no nariz, tentando fazer o sangramento parar.
As pessoas que não estavam me olhando, agora estão com os olhos em mim, me engolindo por completo.

Algumas pessoas se levantam em alerta, parecem prontas para atacar.
Alguns retiram facas da cintura.

Demônios! São todos demônios!

___ Você é louca, garota? ___ A garota loira atrás de mim grita nervosa.

Me viro para trás e sua expressão está furiosa. Parece que eu acabei de cortar os seus lindos cabelos loiros.

Ela se aproxima perigosamente de mim e me segura pelo ombro.

___ Me solta!

Ela aperta meus ombros e me lança no ar, me tacando contra o balcão do bar.
Minha cabeça e costas batem com força contra o ferro. Eu resmungo e vejo algumas pessoas se juntando ao lado da garota, enquanto outros vão até o homem com o nariz inchado.

Por que ele não se curou ainda?

Algumas pessoas não dão a mínima para o que está acontecendo e permanecem olhando, enquanto outros estão se aproximando lentamente de mim.

Que furada!

Minha raiva está nítida, eu me levanto e mostro um olhar de desaprovação para todos.
Será que eles estão esperando eu atacar?

Uma garota ruiva caminha até a porta e a fecha.

___ Você veio para o lugar errado, protetora! ___ A garota loira que me jogou no chão diz.

Ela se aproxima de mim, cheia de si.
Ela faz uma careta e me lança um soco. Desvio do seu soco e lhe dou um no estômago.

Ela se joga em cima de mim e me acerta no rosto.
Eu caio drasticamente sobre o balcão, derrubando algumas garrafas.

As pessoas que estavam do lado da garota pegam alguns cacos de vidro no chão e ficam em alerta.

Estou com dores pelo corpo e tenho dificuldade em me levantar.
Minha cabeça dói, meu corpo não me obedece mais.

Os olhos claros da loira se transformam em uma coloração avermelhada. Ela segura meus ombros, mas consigo lhe dar um golpe com o joelho, que não parece fazer efeito nela.
Ela grunhe e segura meu rosto.

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