40 Pesadelo

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Atenção meninas! Esse capítulo tem altos gatilhos, então se não se sentirem confortáveis, pulem para a parte do Matheus lá embaixo, ok 😉 ❤️

Bia

Abri os olhos, mas estranhei o ambiente, o cheiro também não era o de costume, meu estômago  embrulhou.

Me virei na cama estranha onde eu estava e senti braços ao redor de mim.

⸻ Tá acordada, linda?

Tudo em mim tremeu, senti meu rosto se arrepiar, tentei me virar mas ele me impediu, e forçou meu rosto contra o travesseiro. Tentei mexer os braços, mas ele já se apoiava nas minhas costas, me mantendo de bruços.

⸻ Por que eu estou aqui? ⸻ falei com a voz já embargada.

Ele riu na minha orelha ⸻ Ah Linda... Não se lembra? Sua mãe pediu pra que eu ficasse com você, se lembra da noite passada? Você se machucou na porta.

Não... Não, eu...

Senti todo o seu peso sobre mim e seu pau roçando minha bunda.

Shhh, tá tudo bem, Bia. Eu sempre cuido de você. ⸻ ouvi sua respiração falhar em uma inspirada de prazer enquanto ele se ajeitava.

Tentei fazer força para me soltar, mas seu antebraço prendia meu pescoço.

⸻ Calma, amor, tá tudo bem.

Senti como se ele me rasgasse, a ardência tomou conta de mim. Eu só queria fugir, eu só...

⸻ Não, não, por favor, para. Para, eu... Tá doendo, para....

Sua mão segurou minha cabeça, afundando meu rosto ainda mais no travesseiro, provavelmente ele estava com medo dos pais dele me ouvirem.

⸻ Shhhhh já vai passar, amor, viu, já vai ficar gostoso. ⸻ soltou um gemido enquanto intensificava seus movimentos sobre mim, me invadindo, me machicando. E chorei. ⸻ Shhh linda, relaxa.

⸻ Por favor... Por favor. ⸻ implorei chorando.

Matheus

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Matheus

Eu fingia... Eu... Eu mentia para todo mundo, eu estava sempre representando algo, estava tão acostumado em fingir, que o fim daquilo me deixou sem rumo.

Por Deus, minha mãe e Manu não descobriram nada, mas eu ainda tinha receio do que me esperava na faculdade.

Passei a noite sentado na cama, olhando da Bia ao meu lado, para o monitor que mostrava minha mãe dormindo tranquila em seu quarto.

Não conseguia fechar os olhos, não conseguia me livrar da ansiedade, do medo, do receio do que aquilo poderia fazer com a minha vida.

Abracei os joelhos encostado na cabeceira da cama. Que saída eu teria se tudo ruisse? Como eu encararia minha mãe?

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