Capítulo 7

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Sai do supermercado mega irritada, não sei explicar o quanto estar perto daquela mulher me afetava.
Voltei para o apartamento e Cachinhos já havia acordado, estava passando para quarto de roupão com o cabelo molhado.

- Bom dia Macarena Ferreiro. Disse em tom debochado.

- Bom dia meu amor, dormiu bem?

- Como um bebê, depois da canseira que você me deu na madrugada eu capotei. Respondeu sorrindo.

- Se eu te dizer que não lembro você vai ficar irritada? Digo deixando as compras em cima da mesa.

- Claro que não, eu posso te fazer recordar tudo agora mesmo. Responde caminhando em minha direção aconchegando seu corpo junto ao meu. Lentamente começou a beijar o meu pescoço e a suspender a alça da regata que eu usava distribuindo beijos por toda extensão do meu ombro.

- Sexo antes do café? Respondo sussurando. Enquanto ela percorre o meu pescoço roçando o nariz.

- Amor antes do café. Ela responde me dando um beijo na testa.

- Vamos deixar pra mais tarde? Eu estou com dor de cabeça. Digo me desvencilhando do corpo dela.

- Ok senhora Ferreiro.

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*Zulema*

- Cigana aqui está a porra do seu remédio. Digo enquanto jogo a cartela de comprimido no sofá.

- Eu estou ótima Zule, o banho me salvou. Além disso não vou ficar pro café, tenho um compromisso com uma mulher que conheci ontem na boate.

- Olha só, que filha da puta. Você não perde tempo hein?

- A vida é muito curta pra não gozar Zulema, quando você vai entender isso?

- Digamos que eu não tenho essa necessidade de ficar gozando toda hora.
Respondo enquanto acendo um cigarro.

- Fala pra mim, qual foi a última vez que você gozou? Saray me endaga curiosa enquanto arruma os cabelos.

- Faz um tempinho ! Respondo soprando a fumaça do cigarro.

- Então se contrata alguém pra te dar um trato, porque quem sabe assim você se cura desse seu mal humor. Ela gargalha em seguida.

- tomar no cu cigana
Sigo para o quarto.

- Tô indo Zule, tô indo... não tenho hora pra voltar então não se preocupe comigo. Disse saindo do apartamento fechando a porta.

No quarto deitada na cama trago meu cigarro enquanto olho para o teto articulando um plano para me vingar das pessoas responsáveis pela morte do Hambal. Ouço a campainha tocar e me levanto praguejando.

- Que coño cigana, esqueceu a porra da chave? Digo enquanto abro a porta.

- Que caralho você está fazendo aqui?

- Eu sei que essa é a sua maneira educada de dizer que sentiu minha falta Zahir. Helena diz enquanto vai caminhando para dentro do apartamento.

Fecho a porta com certa fúria e dou mais uma tragada no cigarro e vagarosamente sopro a fumaça.

- Como você me encontrou? Ah que pergunta estúpida a minha não? Esqueci que você é a porra de uma policial.

- Você ficou ainda mais linda ruiva. Ela diz se aproximando de mim tocando suavemente o meu rosto.

- O que você quer de mim? Respondo olhando fixamente em seus olhos castanhos escuro.

- Eu preciso que você mate alguém. Digamos que é do seu interesse matar essa pessoa.

- E você está pensando que eu sou o que? Respondo apagando o cigarro na parede.

- Você é apenas uma mulher querendo vingança pela morte do seu amado, e eu a pessoa que sabe quem são os responsáveis. 

Com a mão direita posiciono meu dedo polegar e indicador no pescoço de Helena e faço uma leve pressão enquanto a respondia.
- Você acha que pode brincar comigo não é? -Você não tem medo? Digo trazendo o seu rosto pra bem perto do meu até que nossas bocas ficam tão próximas que posso sentir o calor da sua respiração e a tensão que aquele momento trazia.

- Eu estava com saudades disso. Ela responde sorrindo enquanto eu seguro firme seu pescoço a encarando fixamente.
- Você é uma filha da puta! Digo para logo em seguida morder o seu lábio inferior. Ela fecha os olhos ao sentir a minha boca mordendo a sua.

As palavras de Saray ecoavam na minha mente naquele momento:
"A vida é muito curta pra não gozar Zulema".
Por que não aproveitar o momento? Pensei enquanto minha mão segurava firme o pescoço de Helena. Então a beijei, soltei o seu pescoço e segurei firme o seu cabelo e puxei com certa violência o que a faz gemer.
-Você gosta disso não é?
Beijei a sua boca com vontade, e enquanto as nossas línguas disputavam espaço Helena me empurrava contra a parede com violência.
Enquanto nos beijavamos arrancavamos a roupa simultaneamente. Agora ambas estávamos de lingerie.

Helena foi me conduzindo enquanto nos beijavamos até a mesa de jantar, com a mão direita empurrou tudo o que havia ali no chão, me empurrou para cima da mesa e enquanto nos beijavamos eu ouvia o barulho dos copos sendo quebrado ao entrarem em contato com o chão.
- Filha da puta, essa louça foi cara. Digo a puxando pra cima de mim. Ela nada responde, apenas sorri e puxa minha calcinha enquanto beija o meu pescoço. 
Nesse momento solto um gemido fraco enquanto minhas mãos buscam um contato maior com o corpo de Helena e sigo tentando soltar o fecho do sutiã dela, mas sem sucesso porque ela segue descendo os beijos parando de frente aos meus seios e com brutalidade rompe o meu sutiã e começa a sugar o meu mamilo com muita intensidade.
- Coño. Xingo ao sentir a sua língua quente em contato com a minha pele.

Helena segue me sugando com intensidade. E enquanto me suga verozmente ela afasta minhas pernas e leva os dedos em contato com a minha intimidade que pulsa de tanto tesão que aquele momento me causava. Sem fazer cerimônia ela introduz os dedos e começa a estocar fundo e forte no interior do meu sexo. Enquanto ela me penetra ela diz:

- Ferreiro, esse é o sobrenome de quem foi responsável pela morte do Hambal.

Eu no ápice do prazer não conseguia nem raciocinar o que ela estava me dizendo ali.

- Cala a boca caralho! Digo enquanto ela me penetra firme e forte. Helena então me beija com brutalidade mordendo os meus lábios enquanto eu gemia me rendendo ao orgasmo que invadia o meu corpo naquele momento.
Assim que gozei me recompus e fui me levantando da mesa olhando a bagunça que tinha ficado ali naquela sala.
Sentei no sofá, acendi um cigarro e traguei enquanto Helena me olhava escorada na mesa só de lingerie.

- Então, quem eu tenho que matar?

- Macarena Ferreiro. Ela é a inspetora responsável pela investigação que culminou na morte do Hambal.


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