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Era apenas mais um dia em que Yeonjun estava preso o dia inteiro na superintendência da polícia coreana. O garoto havia terminado fazia poucos mesessua faculdade de programações e conhecimento de sistemas e estava em seu primeiro treinamento.

O Choi tinha sido um dos melhores da sua faculdade, com mais exatidão, o melhor da sua turma. Por esse motivo Mark Tuan, chefe geral, pensou em chamá-lo e fazer o teste para a polícia. O que por coincidência, era um dos sonhos dele.

Yeonjun era filho de pais separados e vivia com a mãe, quando não estava na delegacia.

— Yeonjun! Hoje você tem o dia de folga. – Mark entrou na sala. – Pode ficar à vontade aqui na sala, mexer em tudo que quiser olhar e conhecer.

Entregou um copo de café ao garoto.

Tuan ocupava o cargo mais alto da polícia. Ele, Park Jinyoung e Kim Yugyeom eram os chefes daquela estação local. O profissionalismo chamava atenção e o respeito era gigantesco. Porém, pelo menos na hora do café, todo mundo era amigo. Conversavam informalmente sobre tudo e qualquer coisa.

— Obrigado, senhor.

— Bom descanso. – o homem sorriu rapidamente e saiu por onde havia entrado.

Empolgado para poder ver os casos fechados e os arquivados para conhecer mais sobre o que poderia se envolver, Yeonjun abriu a pasta principal do computador.

— Certo, o que temos aqui... – se ajeitou na cadeira de maneira confortável. – Tenho mais acesso do que eu imaginava.

Explorando uma subdivisão da pasta que havia aberto, onde continha casos arquivados, começou a ler sobre eles.

—  Cinco inativos por falta de evidências. – leu. – "Crianças do parque", "Sumiço no lago"... – fez uma pausa para analisar o título de um deles. – "Dois em um"? Parece propaganda de promoção.

O artigo continha informações muito rasas sobre o caso. Uma mulher havia desaparecido, aparentemente por sequestro, a polícia encontrou seu corpo em um lugar isolado dentro de uma mata em um parque. Não sabia-se como havia morrido de fato, nem quem havia a assassinado. Havia apenas uma sequência de números no documento com seu registro.

1912021195141519

— Que estranho, não me parece um número de telefone.

A sequência numérica não parecia fazer sentido algum, não ali, solta no meio da página em branco.

— Senhor Kim? – dois homens se apresentaram. – Desculpe, Hongjoong, estava chamando Yugyeom.

— Sem problemas.

Hongjoong era o superior de Yeonjun, ele auxiliava a adaptação do jovem no ambiente de trabalho.

— Do que precisa? – o chamado se aproximou do computador apoiando-se na mesa.

— O que mais vocês sabem sobre esses números?

— Não muito, Yeonjun. – o homem respirou fundo antes de continuar. – Nunca tivemos muito acesso à esse caso, pelo local do crime ser em outra região.

— Entendi... Já pensaram na possibilidade disso ser um código?

— Depende. – Yugyeom puxou uma cadeira e sentou ao lado do Choi.

— Pelo que consta, o papel estava ao lado do corpo, nenhuma testemunha ou suspeito dentro do perímetro e nenhuma impressão digital.

— Exatamente, nem DNA. – o Kim afirmou convicto. – O detetive ativo no caso pensou na possibilidade de uma frase codificada, mas os primeiros encarregados superiores antes de nós desistiram do caso e o fecharam.

— E se tentarmos... Pegar letras?

— É uma boa ideia. – Yugyeom pegou um papel para começar a escrever. – Podemos tentar algo depois desse tempo perdido.

— O código talvez seja "aiab-baaieadeai". – Yeonjun olhou novamente. – Mas o que poderia ser isso?

Em instantes, mais alguém se fez presente na sala.

— O que estão fazendo? – Mark se aproximou. - Estão brincando com casos arquivados?

— Quase isso.

— Estamos tentando decifrar um código. Acho que Yeonjun pode nos ajudar a voltar à ativa.

— Esse código não forma nada. – o Choi disse frustrado.

Mark se inclinou por cima do computador.

— Talvez não. Tente juntar os números, como por exemplo "19, 1, 20, 21, 19, 5, 1, 4, 15 e 19".

— Boa ideia. – Yugyeom se virou rapidamente para o pedaço de rascunho em sua frente. – Se sua sequência estiver certa, forma a palavra "Rastreador".

— Já é alguma coisa. Temos que reabrir esse caso, agora. – Tuan afirmou. - Park Jinyoung, preciso de você na sala de tecnologia agora! - foi falado em um rádio.

Confirmado, Mark, estou á caminho, câmbio.

Em poucos minutos o chamado aparece na sala.

— Qual o problema?

— Vamos ter que reabrir o caso "Dois em um".

— Por quê? – perguntou ainda meio ofegante pela corrida.

— Yeonjun pode ter conseguido algo novo. Chame Zhang, agora, ele precisa contatar o detetive.

Jinyoung saiu da sala e contatou o primeiro policial que passou em sua frente.

Alguns minutos depois o famoso Zhang Yixing, da agência de melhores detetives estava na sala.

— Yixing, me passe o telefone do detetive de "Dois em um", urgente.

E assim foi feito.

Zhang discou rapidamente no telefone e o colocou na orelha.

Alô?

— Preciso que você venha para a superintendência agora.

Por quê? Estou de férias, esqueceu?

O caso que estava trabalhando acaba de ser reaberto.

Aquele antigo?

— Te espero aqui.

Chego em quinze minutos.

Chamada encerrada.


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Technology | Yeonbin (REESCREVENDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora