Eu sentei perto dele. Aquilo estava constrangedor.
Narradora On
Então é isso, os dois estavam ali, presos no sótão e só iam sair se se resolvessem.
Ficou um silêncio constrangedor por um bom tempo. Até que Cinco o quebra:
Cinco: é...- ele coçou a nuca- acho que te devo satisfações né?
S/n: não Cinco, a gente já tinha se entendido, esqueceu?
Cinco: então você não está nem um pouco brava comigo?
S/n: olha, convenhamos, você deu mancada, mas eu escolhi não me importar mais, até porque já faz tempo que tudo aquilo aconteceu e enfim...
Depois o silêncio reinou de novo. De repente s/n levanta do chão e começa a andar pelo sótão.
S/n: nossa, tem muita tralha aqui né- tosse um pouco- tirando o pó.
Cinco: é, a gente nunca veio aqui, essa é uma parte esquecida da casa.
S/n: até agora- diz olhando pra ele.
Ela começa a andar pelo local mexendo nas coisas.
Cinco: o que você tá fazendo?- diz se levantando também.
S/n: dando uma arrumada aqui, ué- disse como se fosse óbvio- parece que não vamos sair tão cedo- disse sem olhar pra ele e pegando uma lata de tinta.
Cinco: mas eles falaram que é só a gente se entender, que a gente pode sair.
S/n: e a gente já se entendeu- ainda sem olhar pra ele mexendo nas coisas- mas parece que eles não entenderam ainda.
Ela vai em direção a umas prateleiras para colocar as tintas lá.
S/n: nossa, esse negócio pesa muito.
Cinco: quer ajuda?
S/n: relaxa, são só duas latas- ela olha em volta- será que tem um banquinho por aqui? Sabe, a prateleira é meio alta.
Cinco: aqui- diz trazendo um banquinho não muito alto.
S/n sobe no banquinho e estende o balde de tinta.
Cinco: toma cuidado hein- disse sem olhar pra ela vendo outras coisas no sótão.
S/n: ta quase- diz com uma voz diferente, pois estava se esforçando.
Ela teve que subir na ponta do pé, pois a prateleira era muito alta.
De repente, o banquinho começa a tremer e quando s/n estava quase alcançando, ela se desequilibra, o balde cai em sua cabeça, fazendo um pequeno corte em sua testa. Assim, s/n ia cair no chão, mas antes, Cinco ouviu o barulho e deu tempo de pegá-la.
A menina estava desmaiada no colo do Cinco.
Cinco: merda.
Ele deita ela no chão e vai em direção a porta para alguém abri-la. Ele bate desesperadamente, mas ninguém escutou.
Cinco: droga, droga!! E agora?
A testa da menina estava sangrando por conta do corte feito pela lata. Cinco estava em desespero. Ele começou a olhar para os lados em busca de algo que podia ajudar, ele teria que cuidar de S/n agora.
Ele, então, avista uma caixinha branca escrita "primeiro socorros", ele corre até ela, abre e vê que ainda tem alguns gases e medicamentos que podem ajudar.
Cinco com sua facilidade pra machucados faz um rápido curativo nela.
Cinco: espero que fique bem pequena- e dá um beijo em sua bochecha.
Depois de um tempo desacordada, S/n acorda.
Cinco: nossa, finalmente! Você me deu um baita susto hein.
Ela estava acordando devagar com uma baita dor de cabeça.
S/n: cinco, o que aconteceu?- disse levantando.
Cinco: você se desequilibrou quando foi guardar a tinta, o balde caiu na sua testa, fez um corte, mas eu já dei um jeito.
Ela coloca a mãe no curativo.
S/n: obrigada Cinco, sério- disse com uma cara de dor- se não fosse você, eu nem sei o que aconteceria.
Cinco: não foi nada- disse com um sorriso bobo- mas você precisa parar de se meter em problema, eu to sempre te salvando.
S/n: convencido- disse com uma leve risada.
Os dois ficaram se olhando. Olhares apaixonados. S/n tirou a mão da testa colocando ela no ombro de Cinco. Os dois estavam ali, a milímetros de distância, sentindo a respiração um do outro.
Cinco então começa a se aproximar cada vez mais. Então ele a beijou. S/n retribui o beijo colocando a mão dela em seu rosto e Cinco colocou a mão dele na cintura da mesma.
Logo eles se separam.
Cinco: nossa me desculpa, eu...- s/n a interrompe.
S/n: ei, relaxa! Já era pra acontecer faz tempo, não acha?
Cinco: com certeza.
Os dois ainda estavam perto um do outro se olhando e às vezes S/n direcionava o olhar para a boca do menino.
Cinco: bom... acho que temos que ver como vamos dormir aqui né- diz olhando para os lados.
S/n: nem pensar, eu não vou dormir aqui. Esse sótão é muito sujo e eu não quero nem imaginar os bichos que passam por aqui.
Cinco: ah, qual é, nós não temos muita opção- diz ele- olha, eu acho que vi um lençol ali no canto, podemos fazer de colchão. E os travesseiros... bom, você pode se apoiar em mim.
S/n: mas e você?
Cinco: ah, eu me viro, vem.
Eles montam uma cama bem improvisada. S/n acaba dormindo na peito de cinco e ele apoia sua cabeça na dela.
Logo, os dois pegam no sono.
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Notas:-okay, Eu pirei escrevendo esse capítulo 😅
-espero que tenham gostadooo
-não esquece do voto
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