Quarto (+18)

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Hey hey hey! 

É meio irônico que o lemon caiu bem no capítulo "quarto" kkkk nem notei. 

Bom, demorei, mas acho que vai valer a pena. (7 mil palavras, sente a pressão neném)

Boa leitura <3

[...]

Depois de fazer a proposta indecente, Kirishima toma um gole de sua bebida e quase engasga por perceber o quanto se mostrou atirado com essa fala. Ele estava pronto para abrir a boca e dizer que era apenas uma brincadeira, temendo que sua falta de ética com o cliente não fosse um problema posterior no trabalho e em relação ao cara perfeito que está à sua frente.

Todos os medos que o ruivo estava cogitando, logo se transformaram em cinzas, pois seu corpo queimava ao ter os lábios de Bakugou colados aos seus de forma agressiva.

Katsuki ficou instantaneamente satisfeito por não precisar dizer muito mais, se levantou de imediato ao receber a proposta, segurando o rosto de Kirishima para beija-lo fervorosamente. Suas línguas se encontram, compartilhando o sabor do álcool que dançava em seus paladares levemente embriagados. As mãos do loiro logo alcançam a pele nua na cintura de Eijirou, apertando o local até que um suspiro escape no meio do beijo por conta da excitação. O corpo do ruivo é tão firme e tão quente... Bakugou precisava logo ter o vislumbre de todas as linhas que construíam essa obra de arte.

– Então vamos sair logo daqui, porque eu vou lamber cada parte das suas tatuagens escondidas – Bakugou revela com a voz embolada, não pela quantidade exorbitante de álcool que já tinha consumido, mas pelo tesão irrefreável que se instalava em seu sangue como fogo. A pele de Kirishima queimava onde as mãos calejadas do outro tocavam, um arrepio percorre sua coluna ao ter essa promessa sussurrada em seu ouvido, levando-o a se levantar quase derrubando o conteúdo ainda em seu copo.

Com um movimento rápido, ele vira o restante do drinque pousando o copo no bar, onde Bakugou já tirava da carteira o dinheiro para pagar pelo consumo dos dois. O loiro segura o pulso de Kirishima e puxa-o calmamente, lembrando-se ao menos do fato de que o ruivo ainda se equilibrava em cima de um par de saltos extremamente altos.

Olhando para baixo a fim de conferir aquelas pernas de perto, Bakugou acaba por esbarrar na parede ao lado da escada que pretendia subir para avisar Deku que estava indo embora.

– Calma aí, Bro... – Kirishima dá risada, mas logo fecha a boca ao notar a expressão irada de Bakugou por conta do deslize, seguindo os passos apressados dele escada acima antes que acabasse levando uma repreensão provinda do estresse daquele cara esquentado.

Não podia negar que gostava da marra que Katsuki tinha.

Bakugou estava mais concentrado em achar o sofá onde estava antes do que responder o ruivo atrás de si, mas logo a visão dos cabelos verdes se faz presente e ele se aproxima o quanto antes, revirando os olhos por conta da posição nada discreta de Midoriya sobre o colo do tal Todoroki.

– Ei, Deku de merda – O loiro chama mais alto que a música, mas o amigo continua entretido no beijo lento com o homem de cabelos bicolores. Eles haviam conversado bastante, mas agora tinham partido de uma vez para a real vontade que os assolava. Impaciente demais para ir embora, Bakugou grunhe enojado e estica o indicador para meter bem no meio das bocas que se uniam no ósculo alheio, levando-os a se afastar indignados.

– Kacchan! Caramba, não faz isso – Midoriya reclama ruborizando enquanto abraça o outro que estava um tanto confuso com o que tinha acontecido. As orbes esmeraldinas brilham com irritação, mas isso não impede o sorriso divertido na face de Katsuki.

– 'Tô indo embora, pelo jeito 'cê também tem planos parecidos com os meus então, que sua chuca esteja em dia – Bakugou fala inclinando o corpo para frente um tanto cambaleante, dizendo coisas indiscretas sem se importar justamente por ter o álcool nublando sua mente, inutilizando o filtro que geralmente controla as coisas que saem de sua boca.

O Calor das Tuas Linhas || KiriBakuWhere stories live. Discover now