ʏᴏᴜ ᴀʀᴇ ᴍʏ ʜᴇʀᴏ

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- E agora, Joalin? - Sabi sussurrou enquanto a viatura da polícia nos levava para prisão feminina.

-Você tem certeza que ele vai vir atrás da gente?- Shivani perguntou.

- Ele vai sim. - falei certa do que estava dizendo.

Eu sabia que ele viria. Mas ao mesmo tempo estava com medo. Medo de ter estragado tudo, se Bailey não fosse rápido eles iriam procurar saber do meu passado e descobririam tudo. E com tudo eu quero dizer tudo que o Bailey faz e já fez. Eu não quero estragar tudo. Não quero eles atrás das grades, ou pior.. Mortos.

Olha se arrependimento matasse.

Se bem que não me arrependo. Eu estava tão possuída pelo ódio que eu nem pensei, simplesmente fiz.

Agora eu me sinto tão suja mas ao mesmo tempo aliviada, livre. Meio tosco eu falar que me sinto livre sendo que no momento estou sendo levada para um presídio. Mas quem se importa? A única coisa que me interessa agora é saber como o Bailey está. Será que ele está com raiva? Ou está preocupado?

Bailey May

Já se passaram uma semana desde que Joalin foi presa. Essa certamente foi a semana mais angustiante de toda a minha vida. Quando eu finalmente consegui tê-la de volta ela faz essa merda.

Depois de uns dois dias de raiva, xingando a Joalin dos piores nomes que eu conhecia, começamos a bolar um plano para tirá-la de lá, as outras pouco me importa, mas enfim. O julgamento da Joalin é em um mês, temos que esperar até lá, e sinceramente não sei se vou conseguir, é tão angustiante saber que nāo estão a tratando bem, que eu não estou lá pra cuidar dela, pra beijar, acariciar. E me da uma puta de uma raiva estar longe dela. Eu não sei, as vezes parece que nada conspira ao nosso favor, é como se nós nunca fôssemos ser felizes, porém isso é só questão de ela estar ao meu lado, me amando ou não, se ela estiver aqui, eu vou estar feliz. E nós seremos felizes, não importa quanto tempo isso demore.

Joalin Loukamaa

Hoje era o dia do julgamento, o dia que nos condenaram a anos nessa droga de lugar por termos matado um procurado da polícia - coisa que eles também fariam se pegassem Franco antes de nós - Já passaram- se um mês, eu já estava quase certa que ele não viria. Era ilusão. Mais uma vez a vida me mostrou o quanto fui burra em acreditar que ele realmente me amava, mas é que ele mente tão bem, às vezes seu amor parecia tão claro. No fundo eu sei que ainda tenho certa crença no seu amor, talvez ele só esteja esperando o momento certo.

O carcereiro abriu a cela e em seguida dois policiais me escoltaram até o tribunal. As meninas vinham atrás de mim em fila indiana, mas eram escoltadas apenas por um policial. Eu era considerada a mais "perigosa" já que eu matei Franco.

Haviam apenas advogados e policiais ali, e também algumas pessoas com a cabeça baixa, alguns usavam bonés e casacos com capuz, segundo o policial eram estagiários de uma faculdade que vieram assistir o julgamento. 0 policial nos deixou de pé de frente para o lugar onde o juiz estaria em poucos minutos. Alguns advogados cochichavam entre si nos olhando, eu e as meninas mantínhamos nossos olhares no chão. Até que ouvimos o barulho da porta ser aberta. Era ele, o juiz.

Espera.

Esse não é um juiz, é o Bailey?

Ele usava uma peruca branca ridícula, cheia de cachos é uma beca preta, ele passou por mim e piscou disfarçadamente. Tentei disfarçar minha surpresa ou minha vontade de rir. Olhei para trás e vi uma dos estudantes levantar o olhar para mim.

Que estudante que nada! E o Josh! Ele piscou para mim e tirou o capuz do casaco, assim como os outros, todos se arrumaram nos bancos pois o julgamento iria começar, julgamento esse em que Bailey seria o juiz.

Eu sabia que ele não iria me abandonar.

Eu sabia que ele não iria me abandonar

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(Que entendeu entendeu k)

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Um beijo na bunda até a próxima 😘

 𝑪𝒓𝒊𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 𝑳𝒐𝒗𝒆 Donde viven las historias. Descúbrelo ahora