Amigos de infância que se destanciaram e agora que podem estar juntos de novo descobrem um novo sentimento um pelo outro.
* Eu escrevo os nomes dos personagens do meu jeito, então pra não ficarem reclamando, sugiro que nem leiam. Bjs, amo vcs!! Kkkk...
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Essa noite eu tinha dormido abraçada ao cachecol de Adrian. Seria embaraçoso se ele descobrisse isso mas não era a coisa mais estranha que já fiz pois tenho praticamente uma coleção de fotos dele espalhadas pelo meu quarto. Ele não pode entrar aqui nunca!
- Atchiiin! Atchiiin!! - espirrei e tentei levantar da cama mas não consegui, estava com muita dor. Hoje é domingo, será que meus pais foram trabalhar em um evento de novo? - Mãe! Pai! - gritei e não escutei nada.
Mensagem:
Adrian: Você está bem? Não pegou um resfriado, né? Mari: Tem uma hipótese... Adrian: Vou levar remédios. Mari: Espera! Não precisa! - Não visualizado.
Espera! O Adrian está vindo pra cá! ELE NÃO PODE VER AS FOTOS! juntei todas as minhas forças e me escorei nas paredes e fui recolhendo as fotos deles. Droga, esse é o preço por ter essas manias esquisitas! Depois que escolhi tudo e guardei embaixo das roupas sujas me joguei na cama e fechei os olhos. Eu estava ficando sonolenta e com calor. Quando dei por mim estava dormindo. Acordei com Adrian segurando um pano úmido na minha testa. Ele parecia preocupado... Eu só causo problemas. Juntei minhas forças para levar minha mão até a dele que cobria minha testa.
- Obrigada, gatinho... - ele corou e eu voltei a dormir.
Mais tarde quando acordei me sentia melhor. Olhei por em volta e percebi que Adrian estava dormindo sentado no chão com a cabeça apoiada na minha cama e suas mãos estavam sobre a minha. Corei ao notar esse detalhe. Ele parecia um anjo enquanto dormia, sua respiração era leve e seu rosto sereno. Me aproximei dele o analisando de perto. Foi tão amável ele se preocupar e vir cuidar de mim. Tive a ideia de beijar seu rosto enquanto ele dormia e assim o fiz com muito medo de acordá-lo, mas acho que deu certo. Depois disso tentei me levantar para ir até a cozinha comer algo. Será que ele comeu? Antes que pudesse me levantar ele segurou minha mão me impedindo de faze-lo. Ele estava acordado? Ele sabe que eu o beijei?
- Para onde quer ir? - disse ele com me olhando no fundo dos olhos, corei instantaneamente. Sua voz sonolenta e rouca era amável.
- C-cozinha... você t-também está com fome?
- Eu te levo até lá. Não se esforce. - então levantou e me pegou no colo carregando pelo quarto e em seguida pelas escadas até chegarmos na cozinha onde me sentou em um banco da bancada. Meu coração estava acelerado. Eu não acredito que ele me carregou no colo como se eu fosse uma princesa.
- Posso cozinhar. - sugeri e ele fez que não com a cabeça.
- Podemos pedir comida. Que tipo de sopa você quer?
- lâmen!
- Espertinha. - coloquei a mão na frente da boca e sorri. Ele pediu em um aplicativo e logo me olhou novamente.
