Capítulo 3

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Nicole Haught                                                         

                                                               Ontem............

Passando um tempo depois de ter ido fazer necrópsia, voltei a vida normal. Bem... quase normal, uma vez que fiquei intrigada em como alguém poderia deixar um ser humano daquela maneira no meio de purgatório sem que ninguém soubesse de nada ou visse nada. Além disso, não consegui fazer nada pela aquela pessoa, sei nem se era homem ou mulher enfim... resolvi pensar em outra coisa.

Hoje é meu dia de folga. Vou sair com a Rosie para beber e nos distrair, pôr o papo em dia. Vamos a uma festa na casa da Mercedes. Ela é uma versão de patricinha empreendedora que adora dar uma festa e se me permitem dizer, pegar geral. Todos na cidade a conhecem. Enfim, será lá nossa diversão do dia que começa já!

Rosieee... Anda logo! Você combina comigo um horário e ainda nem está pronta! Falei ansiosa para curtir meu dia ao máximo e óbvio de implicância diária com minha amiga.

- Já vou! Falta só eu terminar a maquiagem, entra aqui e me espera, um minutinho só... Disse fazendo a carinha mais sonsa possível.

- Tá bem, você não toma jeito mesmo.

Uma hora depois conseguimos chegar na festa da Mercedes. Estava bastante agitada e todo mundo dançando na batida de Your mind da Hedia com Kristen, algo meio eletrônico, meio pop, sei lá. Uma batida boa para dançar, sabe? Rosie e eu pegamos um drink para esquentar e fomos dançar. Um pouco depois Rosie me dá um perdido e quando olho, estava aos beijos com um cara careca com cara de vilão de quadrinhos. No entanto, gosto não se discute, né?

Eu já estava "alta", bebi pra caramba, mas foi aí que vi uma mulher de cabelos pretos, morena, não tão alta quanto eu, claro. Por quem me atraí e resolvi ir puxar assunto. Ela estava dançando e eu no meio da pista. Não seria difícil chegar nela. Fui me aproximando dela, dançando. Até que ela me nota e nós olhamos com desejo. Continuamos a dançar, só que dessa vez, ela também se aproxima. A dança mudou e agora, sem trocar palavra alguma, estamos dançando juntas, uma colada a outra. Ela de costas para mim, me provocando. Enquanto minhas mãos dançavam junto ao seu corpo. Já não escutava a música ao meu redor, apenas o desejo subindo em mim. Sussurro no ouvido dela a chamando para irmos para outro lugar, ela se arrepia e então me beija me puxando para fora da pista a noite prometeu ....

 Waverly Earp                                                                                  Dia Seguinte..............

Acordei cedo, pois tinha que ir ao laboratório o quanto antes para investigar as mortes. O quanto antes resolvesse, mais rápido voltaria pra minha vida em Chicago. Tomei um banho, me arrumei e verifiquei se o hotel servia café, mas desisti já que estava apressada. Fui caminhando até a delegacia e avistei um bar aberto com um nome bem pitoresco para uma cidade pequena,Shortys  resolvi entrar e pedir um café. Um senhor veio em minha direção.

- Por favor, um café pra viagem.

- É pra já senhorita, deseja algo mais? Disse o senhor.

- Por enquanto é só.

Ele foi caminhando até o final do balcão. Enquanto eu esperava meu café, uma mulher de cabelo curtos e ruivos sentou no banco ao meu lado e me olhando curiosa, perguntou.

- Com licença, você é a nova médica?num tom curioso e me olhando

- Na verdade, sou antropóloga forense. Respondi.

- E que eu tive ontem na frente da delegacia, mas qual é seu motivo na cidade? Disse Mercedes curiosa.

- Não tenho autorização pra falar sobre isso. O senhor veio e trouxe meu café. Obrigada! Saí deixando a moça ruiva para trás sem nem pensar duas vezes.

E saí rumo a porta e pensei mal de cidade pequena. Chegando na delegacia avistei o oficial Doc fumando sentado em um banco. Ele me cumprimentou com a mão no chapéu.

- Senhorita Earp.

- Oficial Doc, você poderia me levar à cena do crime? Preciso analisar melhor, pois as fotos não são suficientes para mim.

- Verei isso com o Delegado Dolls e te levo se for possível.

No laboratório resolvi analisar o segundo corpo, pois tinha marcas similares ao segundo e ao terceiro corpo. Todos os corpos tinham marcas de tortura nos pulsos e tornozelos. Analisando a primeira vítima notei que era mulher e tinha sido torturada durante dias. Percebi a desidratação e percebi que sofria de osteossarcoma em estágio 2, fui interrompida delegado Dolls que entrou no laboratório.

- Dra. Earp, estou indo buscar sua assistente. Sobre visitar o local onde foi encontrado o corpo, isso não será possível. Afirmou Dolls.

- Por que não? Perguntei indignada.

- Por que o local é instável de mata fechada, é um lugar isolado e pode ser perigoso. Disse ele.

- Eu já encontrei corpos, Delegado, em lugares onde você nem imagina. Afirmei.

- Ok, Dra. Pedirei ao oficial Doc para lhe acompanhar, mas poderá ir só amanhã.

- Só amanhã porquê? Insisti.

- Estava vindo uma tempestade hoje para purgatório e quando isso acontece sempre alaga. Mas sobre os corpos, o que você conseguiu até agora?

- Bom, todos os corpos tem sinal de tortura, mas o primeiro corpo a vítima era uma mulher em torno de 38 anos, 1,73 m, ela sofria de osteossarcoma estágio 2. Sabe se alguém na cidade tinha a doença ou estava tratando?

- Ótimo, Dra. Vou verificar com o hospital da cidade, assim talvez, ajude na identificação da vítima.

Dolls saiu da sala me deixado sozinha analisando a vítima. 

Eu sei que foi um capítulo meio curto mas teremos capítulos mais longos ao decorrer da fanfic, e tô tentando não deixar tudo de agrado a todos, e logo vamos ter o grande encontro das duas protagonistas e eu sei que vocês não vão gostar do encontro e vão querer me matar depois.... beijos pessoas lindas. 

Wayhaught (Ossos da discórdia ) EM REVISÃO DOS ULTIMOS CAPITULOSWhere stories live. Discover now