Dente-de-leão

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Rose corria pelo campo lotado de dente-de-leão, não esperava por ele, queria somente sentir-se livre depois de tanto tempo dizendo não a si mesma. Pegou uma flor, soprou em direção ao pôr-do-sol. Queria que as pétalas chegassem até ele, lhe dizendo o que a flor significava “fidelidade, felicidade”.

Ele apareceu, precisava vê-la, ela correu até ele, braços abertos, sorriso iluminado. Quando a distância se quebrou, não abraçaram-se, nem beijaram-se. Ficaram encarando-se alguns minutos, o laranja do céu completando o cenário. Scorpius pegou um dente-de-leão, colocou atrás da orelha dela, que estava pudibunda. Não precisavam dizer nada, beijaram-se com delicadeza.

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