capitulo 9

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Acordei cedo hoje, me arrumei e tomei café, e fui para a faculdade, hoje tinha um sol pelo menos, mas ainda estava frio, cheguei na faculdade e Col veio até mim

- Bom dia!- ele diz sorrindo

-Bom dia!- respondi, fomos para as aulas, eu e ele só tivemos uma aula juntos até agora.

Quando a o sinal da última aula bateu, sai da sala e fui direto para a saída, e peguei um táxi para ir para o tal brechó abandonado, passei o endereço e quando estamos uma quadra da rua o motorista parou, eu olhei para ele e ele disse

- Eu só venho até aqui, mas oque uma menina como você está fazendo em um lugar perigoso como esse?- ele diz se virando para trás- é claro que eu não iria dizer a um estranho onde eu iria né

- obrigada, aqui- dei o pagamento para ele- não se preocupe eu sei me cuidar- sai do táxi e esperei ele ir embora com medo dele me seguir vai que ele é um assassino ou coisa do tipo, a rua era realmente deserta, tinha umas latas de lixo por toda parte, e uma lojas que provavelmente estavam fechadas a anos, pelo meu ver, tinha uns moradores de rua no chão dormindo e eu disse para mim mesma

"Uau essa é a parte mas sinistra da França"

Comecei a andar pela rua deserta e a olhar os endereços para ver onde ficava o tal brechó de livros, parei na frente de uma "loja" abandonada, olhei o número, e era ali, a placa estava toda pichada e rasgada, os vidros estavam cobertos por poeira, onde eu fui me meter, qual a probabilidade desse lugar estar com a porta destrancada? Fui até a porta e tentei emburrar na primeira não consegui, empurrei mais forte e a porta abriu, tava tudo escuro então liguei a lanterna, o lugar era pequeno, com vários livros, todos empurrados, fui até o balcão e tinha algumas escritas em cima dele, tiro a poeira de cima e olho a data 1956, era uma ordem de despejo, então quer dizer que esse brechó está abandonado desde de 1956 é muito tempo, isso explica tudo caindo aos pedaços e baratas e uma certa quantidade de poeira, logo logo iria escurecer eu precisava achar alguém livro para minha peça de teatro, fiquei quase 2h horas procurando e não achei nada, nenhum livro que me fez com que ficasse com vontade de ler estava quase desistindo quando deixei a chave do meu apartamento cair no chão todo sujo, que fez com que soltasse um poeira enorme me abaixei para pegar e vi um um dos pisos de madeira meio solto, dava para ver que era falso, então tirei o piso e lá tinha um caderno vermelho, com um desenhos na capa, mas que diabos era isso? Peguei ele e dei uma olhada rápida nas páginas, esse livro me deixou curiosa, porque motivo ele tava escondido? E de quem era aquele livro? Peguei minha chave e chamei um táxi e sai daquele lugar com o livro que havia achado, cheguei no meu apartamento e fui e me tranquei lá, tirei a poeira do tal caderno e abri ele, logo na primeira página estava escrito um nome, no canto da folha "Lucy" quem era Lucy? Sera que é a dona do livro folheei para a segunda página e dei uma liga na primeira frase, não era um livro, era um diário e Lucy era dona dele, isso me deixou enterresada e comecei a ler o diário

Ano de 1956

Se você está lendo este diário é por que provavelmente encontrou o meu enconderijo secreto no brechó da rua xxxxx eu me chamo Lucy Michel e esse é a história da minha vida, moro na França com minha vó e minha mãe, sou bem conhecida por minha família ser rica e meu pai ser respeitado por ter lutado na guerra, ele morreu na guerra também, sinto falta dele mas isso não vem ao caso, tenho 19 anos e estudo na subornne, é uma universidade, uma das primeiras aqui na França, amo estudar e amo ler, enquanto minhas amigas pensam em dormir com meninos fora da lei, largar os estudo e ser mães antes dos 21 eu sou uma simples estudante que nunca namorou e muito menos beijou alguém, não pretendo me casa na realidade minha avó e minha mãe acham que eu devo me casar e ter filhos e ficar cozinhando para meu marido enquanto ele trabalha, acho isso errado, por que mulheres não podem ser Professoras, médicas, pintoras ou coisa do tipo, por que eles tem que ficar a disposição dos maridos, minha família já tem até um pretendente para mim, Nicolas Louis ele também é super rico e estuda em casa ele até tentou estudar na mesma universidade que eu mas as garotas lá ficavam atrás dele o tempo inteiro, eu conheço o Nicolas a pouco tempo, me mudei para faz uns 4 meses e foi onde minha família me aparentou o Nicolas, por mais que eu não concorde com a ideia de me casar, eu acredito no amor, de verdade e acho que se um dia eu encontrar alguém não vais ser alguém metido igual ao Nicolas minha mãe se chama Mary e minha vó Teodora, acredite foi um sacrifício fazer com que elas deixassem eu fazer faculdade eu poderia escrever esse diário como se fosse uma história de minha vida, eu acho que isso é uma ótima idéia, bom então acho que essa vai ser a minha história mas agora eu preciso ir minha mãe está me chamando

Me interessei pela escrita dessa menina, ela me lembra eu quando era pequena, viro a página e continuo lendo

Ano de 1956

Eu estava na sala com minha mãe e minha avó quando elas decidem falar sobre meus planos para o futuro

-Filha você não acha que deveria largar a faculdade, e se casar? Você vai fazer 20 anos logo logo- diz minha mãe

- Mãe vamos falar sobre isso de novo

- minha filha você já tem idade o suficiente para se casar, seu marido vai sustentar você, não precisa fazer faculdade muito menos trabalhar- fala minha avó

- essa é a questão vovó, eu não quero ser sustentada por meu marido, eu ando, eu tenho pernas mãos porque não posso fazer eu mesma? Quer saber estou cansada desse assunto, com licença- digo saindo brava da sala e indo para fora de casa, no momento eu não tinha nenhuma casa de amiga para ir, sim eu tenho amigas, mas elas concordam com minha mãe e eu não quero elas falando isso no meu ouvido, vou para uma cafeteria simples bem longe de casa, me sento e peço um café com bolinhos e fico esperando os pedidos e uma menina de cabelos loiros escuros e o olhos castanhos senta do meu lado e pede a mesma coisa que eu ela olha para mim e sorri

- Oi me chamo Charlotte... Charlotte Davis- ela diz esticando a mão para me cumprimentar

-Me chamo Lucy Michel prazer, nunca te vi por aqui

- Sou nova aqui, na verdade mais o menos

- Como assim?- Pergunto a ela

- É que eu briguei com meus pais por que eles querem me o rogar a casar com um cara que eu não estou apaixonada, eu quero fazer faculdade, quero ser alguém na vida e então eu disse que iria vir passar um tempo com meu primo de 2° grau na verdade tá mais para primo de consideração, mas isso serve, meus pais só se importam com o dinheiro e meu primo bom... Ele tem uma vida bem bem simples e você

- Bom então temos uma coisa em comum, acabei de brigar com minha avó e minha mãe por causa desse assunto- na mesma hora uma mulher trás nosso pedidos- sei lá elas só pensam nisso

- Finalmente alguém que concorda comigo em relação a isso- ela diz comendo o bolinho

- onde você mora?

- não sei explicar, mas é um pouco longe daqui, se um dia meus pais aceitarem minha decisão eu te levo lá

- tudo bem- digo rindo- acho que acabei de arrumar uma amiga

- também acho isso- ela toma um gole de café e sorri.


Oii galera, então parece que nossa segunda personagem principal apreceu, então toda vez que aparecer " Ano de 1959" com essa letra significa que a historia foi para o pensamento da Lucy, eu espero que gostem dessa capítulo pq deu muito trabalho para escrever com o tempo vou arrumando os tempos e desculpem sosksl

A Escrita Perdida Où les histoires vivent. Découvrez maintenant