MY TEACHER

CHAPTER NINE💫

POV BAILEY

Mal pude acreditar no que acabará de acontecer. Deixei a Joalin se arrumando no quarto e desci ainda atônito para abrir a porta. Quando eu abro a porta um frio percorre minha espinha, eu não acredito que estou vendo essa pessoa na minha frente.

- Oi amorzinho! Sentiu minha falta? - A Ylona se joga em meus braços.

- Ylona, o que você está fazendo aqui? - Falo um pouco baixo por causa da Lilly na sala.

- Eu disse que estava voltando, não disse? - Ela entra na minha casa como se fosse a sua.

Eu fecho a porta e entro com ela pedindo a Deus que isso fosse só um pesadelo.

- Olha só! Como você cresceu...é...Sofia? - Ylona fala se aproximando da Lilly e eu a pego no colo.

- Lilly, o nome dela é Lilly. - A corrijo, a mãe não sabe o nome da própria filha. - Meu amor, vai brincar lá no seu quarto, depois eu vou lá falar com você tá bom? - Falo dando um beijo no rosto da Lilly que assente, a coloco no chão e ela vai obediente para seu quarto.

- Até que ela é bonitinha...- Ylona fala dando de ombros.

- O que você quer aqui? Não acha que já estragou minha vida o suficiente? - A encaro.

- Eu estraguei? - Aponta para si mesma. - Essa pirralha que estragou minha vida, olha como meu corpo está. - Olho para seu corpo com desprezo e Confesso que não vi diferença alguma, isso é drama demais para mim.

- Me fala logo o que você quer. - digo cruzando os braços.

- Dinheiro, ou e pego a guarda da Lilian. - Me encara.

- Lilly! - A corrijo.

- Tanto faz.

- Quanto você quer?

- Eu quero 500 mil dólares. - Fala como se não fosse nada.

- Você tá louca? Eu não tenho tudo isso! - Altero minha voz.

- Ou isso ou eu pego a guarda dela, já tenho as papeladas, e os advogados competentes para a audiência, se não me der o dinheiro em poucas semanas a Lilly será minha.

- Você nem gosta da Lilly, para quê você quer a guarda dela? - Pergunto com raiva

- Posso ganhar muito dinheiro em cima dela.

- Ela é só uma criança Ylona! - Grito. -

- E daí? - Arqueia uma sobrancelha. - Você tem um mês para me dar o dinheiro. Caso contrário você já sabe.

Respiro fundo com as mãos no rosto tentando pensar em uma possibilidade para resolver isso quando escuto passos na escada, olho na direção e vejo Joalin descendo.

- Bailey, desculpe incomodar mas eu acho que já vou. - Ela diz vindo até nós.

- Calma Joalin, fica mais um pouco, a Ylona já está de saída.

- Ylona? - Joalin diz confusa.

- Eu mesma. - Joga seus cabelos para trás. - Ylona Garcia, mãe da Lilly, e amor da vida dele. - Olha para mim.

- Ylona saía da minha casa, por favor. - Aponto para a saída.

- Mas eu mal cheguei amorzinho. - Ela se aproxima de mim passando suas mãos asquerosas por meus braços. - Estava com tanta saudades de você. - Ela agarra meu pescoço e deposita um beijo em meus lábios.

Eu me afasto dela na hora, olho para Joalin que tem lágrimas nos olhos, não queria que ela tivesse visto isso, foi tudo culpa da Ylona.

- Joalin eu...- tento falar mas ela me interrompe.

- Eu já vou indo, não quero atrapalhar nada. - Ela pega sua mochila e sai de cabeça baixa, sua voz era embargada, estava a ponto de chorar.

- Acho que a loirinha oxigenada ficou sentida. - Ylona da uma risada.

- Ylona já mandei você sair da minha casa! Você só estraga minha vida, sai agora! - Grito.

- Credo...para que essa agressividade? - Ela fala olhando suas unhas.

Eu perco a paciência e a pego pelo braço a levando até a porta.

- Se não vai por bem, vai por mal. - Digo e abro a porta a colocando a pulso para fora.

- Eu volto em um mês Baileyzinho, e é bom estar com meu dinheiro em mãos. - Ela fala entrando em seu carro e eu simplesmente bato a porta em sua cara.

Eu estava perdido, não tinha todo esse dinheiro para pagar a Ylona, eu sou só um simples professor. Me sento no sofá exausto, as lágrimas vem sem permissão, perder a minha filha me assusta, não sei viver sem ela, a Lilly é o meu mundo, é tudo o que eu tenho.

Abaixo minha cabeça apoiando a em minhas mãos e chorando feito uma criança, sinto uma pequena mãozinha tocar o meu braço e sei que se trata da Lilly, levanto a cabeça enxugando as lágrimas e olho seu delicado rostinho preocupado.

- Papai...você estava chorando? - Ela fala acariciando meu rosto e me derreto ali mesmo.

- Sim meu amor, mais não era nada demais, vai ficar tudo bem eu prometo. - Falo a pegando em meus braços e a aconchegando ali.

- Não gosto de te ver triste. - Ela faz um lindo biquinho.

- Só de ter você aqui comigo eu já fico feliz meu amor. - Beijo sua testa e ela abraça meu pescoço carinhosamente.

- Eu te amo papai. - Lilly beija minha bochecha.

- Eu também te amo princesa. - Digo abraçando seu corpinho pequeno. - Eu te amo para sempre.

CONTINUA...

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