Treze.

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Diarra Pov.

O táxi para em frente a nossa casa.

E eu suspiro sem motivação. Meu coração já está sofrendo. Ainda sem acreditar mesmo no que tinha acontecido.

Ele terminou comigo, em uma cabine fotográfica horas depois de dizer que não desistiria de nós.

- Você está bem? - O senhor me olha pelo retrovisor preocupado.

Bem é a última palavra que pode me definir nesse momento.

Eu vim o caminho todo tentando não chorar, mas era quase como se as lágrimas tivessem vida própria, por que insistiam em descer pelo meu rosto, mesmo sem permissão.

- Você pode esperar? - Pergunto. - Eu já desço.

Depois que ele concordou eu saí do carro amarelo e ando até o outro lado.

Entro na casa pedindo mentalmente para que ninguém venha me perguntar se eu estou bem.

Subo as escadas e entro o mais rápido que posso no meu quarto.

Olho minha cama bagunça, lembrando de como ele entrou aqui mais cedo, todo desorientado. Eu deveria ter percebido.

Eu tinha percebido, mas ignorei por medo do pior acontecer, mas o inevitável é inevitável.

Vou até o pequeno guarda roupa e pego a minha mala, colocando algumas roupas minhas.

Só o necessário, já que Quando as férias acabassem eu teria que voltar.

Mas agora eu não quero isso, não quero ter que ficar nessa casa, vendo o quão covarde ele foi. Se ele não tem coragem de lutar por nós, eu também desistiria.

Fecho a mala e pego minha bolsa, colocando algumas coisas pessoais dentro delas.

- Diarra, está tudo bem? - A Voz doce da Sav chega aos meus ouvidos.

Respiro fundo indo até a porta, com a bolsa no ombro e a mala na mão.

Destranco a porta e puxo.

Savannah está preocupada, assim como Any do seu lado.

- Para onde vai? - Any olha para a mala na minha mão.

- Para casa. - Respondo.

- Casa? O que aconteceu? Você saiu com o Noah e voltou sozinha. - Savannah me pergunta.

- Não fala do Noah. - Suspiro - Eu tenho que ir, meninas.

Passo por elas. Eu tenho que sair daqui rápido, por senão eu vou chorar.

Desço as escadas e quando chego na sala vejo todos lá me olhando, inclusive o Noah.

Ele está sentando no balcão virado de costas, conversando com Josh.

- É... Eu estou indo. - Digo. - Nos vemos quando as férias acabar.

Todos ficam calados e eu entendo que Noah já deve te falado com eles alguma coisa.

- Eu te levo até o aeroporto. - Lamar vem até mim e pega a mala.

- Não precisa, eu pago um táxi. - Digo tentando pegar minha mala, mas ele não deixa.

- Nós vamos com vocês. - Heyoon e Sina levantam.

Resolvo não discutir, eu só queria sair dali o mais rápido possível.

Sina me abraça pelo pescoço e Heyoon entrelaça nossos braços me puxando para o estacionamento.

Entro no carro enquanto Lamar guardava a mala no porta mala.

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