Any Gabrielly tem uma vida perfeitamente tranquila. Tudo está indo bem. Um bom trabalho, ja terminou de cursar a faculdade que sempre sonhou, tem uma amiga
para contar em todas as horas. Any, como alguns a
chamam, se acha uma mulher de sorte por con...
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Quando entrei no apartamento da Any e a vi beijando aquele tal de Vincent. Eu quis arrancar a cabeça dele.
Não sei ao certo o que senti, fiquei irritado ao vê-la nos braços de outro homem que não seja os meus.
Eu sei que não tenho nenhum direito sobre Any, ela é livre para fazer o que bem entender e com quem quiser. Não posso interferir.
Não sei explicar o que sinto por ela. Será apenas desejo?
Any foi a única mulher a me desafiar, e me rejeitar. Não sei se sinto algo por ela, ou é apenas meu orgulho ferido por ter sido rejeitado.
As mulheres estão sempre me perseguindo, loucas pelo meu dinheiro e status sociais. Eu não sou bobo em acreditar que alguma delas se interessou por mim realmente.
É claro que sou um amante desejável por todas. Sempre querem passar mais que uma noite comigo, mas nunca permiti. Não por medo de me envolver demais, é apenas uma regra que jamais quebrei por mulher alguma.
Você deve estar achando que fui magoado no passado, por isso sou o tipo de homem de uma noite apenas.
Para falar a verdade nunca amei ninguém. Tive minha paixão de adolescência, mas não passou de paixão.
Jheni foi meu primeiro beijo, meu primeiro tudo. Mas ela se mudou de cidade, pois o pai havia arrumado um emprego melhor.
Depois que ela foi embora fiquei abalado por uns dias, até conhecer Katia e começar a me divertir de verdade.
Não sei ao certo o número de mulheres que já passou pela minha vida, só sei que a lista é grande.
Não sou um egoísta filho da puta, que sai por aí seduzindo mulheres inocentes. A maioria das vezes elas vem até mim.
Se aceitam minhas regras nos divertimos, se não, a vida não para, acho outra que aceite em poucos minutos.
A fama de galanteador recebi anos atrás, quando uma mulher foi aos jornais dizer que estava esperando um filho meu. Foi um escândalo na época.
Quis fazer um exame de DNA porque não sou idiota, não tinha sido a primeira e nem será a última querendo me dar o golpe da barriga.
A moça desistiu de dizer que o filho era meu. Nunca nem havia visto a mulher muito menos ido para a cama com ela.
Noah como sempre foi o protetor e o carrasco da família, ele ameaçou lhe processar se ela fosse a mídia novamente contar a verdade.
Pouco tempo depois estava tudo resolvido. Continuei com minha vida de festa é claro, pois não morri para parar. Nunca durmo com uma mulher sem tomar as devidas precauções, então não caio nessa de papai do ano.
Já me passou pela cabeça uma ou duas vezes me casar, mas me lembro que estarei preso a uma mulher para o resto da vida, logo eu desisto.
Não tenho vocação para marido e pai, gosto de minha vida exatamente como ela está, sem amarras, preocupações, e dever com uma mulher.
Minha vida é solitária, e vazia a maioria das vezes, sou humano, é claro que isso acontece de vez em quando.
Quando me sinto assim vou até a casa de Noah, vejo ele e Sina loucos com tantas crianças que melhoro rapidinho.
Não tenho inveja da vida deles.
Amo aquelas crianças mais que tudo nesse mundo, quer dizer... Quando não vomitam e fazem xixi em mim.
Oliver é meu camarada, uma criança maravilhosa. Quando ele me chamou de titio Dioxi pela primeira vez, fiquei muito emocionado. Mas graças a Deus Oliver só puxou Noah nas feições, porque o resto é de Sina. Ela iria ficar doida com dois Noah em sua vida.
Sophia é minha princesinha que amo. Está crescendo tão rápido. Já até comprei uma arma para protege-lá de muleques na puberdade.
As trigêmeas deixam todos loucos. A última vez que os visitei, Sina e Noah estavam acabados e com olheiras abaixo dos olhos. Uma acorda chorando, e acaba acordando as outras também, aí você já deve ter imaginado como deve ser. Três mulheres esguelando nos ouvidos não é nada agradável.
Quando estão em silêncio são umas doçuras. Sorriem banguela para qualquer um. Só não faça uma delas chorar, se não já era.
- Bom dia. - Deseja a loira deitada em minha cama.
- Bom dia doçura. - Desejo sorrindo. - Estou de saída para o serviço, fique a vontade. - Digo arrumando minha gravata. - Linda irá te auxiliar.
- Volte para cama Josh. - Diz sorrindo sedutora.
- Proposta tentadora meu bem. - Balbucio. - Não quebro minhas regras. Então quando estiver pronta, pode ir embora Patrícia.
A loira me fulmina com o olhar, se levanta rápido da cama, pega seu sapato que estava no chão e joga em minha direção.
- Está louca mulher? - Pergunto irritado.
- É Jennifer seu idiota! - Grita.
Acho que acabei de cometer um erro gravíssimo.
- Tem certeza que não é Patrícia? - Pergunto.
Ela me encara mas não diz nada. Pega suas roupas que estava no chão e vai para o banheiro.
- Acho que não é Patrícia. - Murmuro comigo mesmo.
Tempo depois ela sai do banheiro. Bate a porta com força.
- Você é um merda. - Diz entre dentes. - Um merda idiota!
Me mostra o dedo do meio e sai para fora do quarto.
- Muito adulto de sua parte. - Digo.
De repente ela volta para o quarto, pega um vaso de flores e joga no chão.
Sorri abertamente e sai do quarto.
- Mulher louca. - Murmuro.
Linda entra em meu quarto um minuto depois.
- Você não irá sair desse apartamento até juntar todos esses cacos de vidro. - Diz séria.
- Já estou atrasado Linda - Digo pegando minha pasta com documentos.
- Não me interessa. - Diz ríspida. - Não irá sair até juntar tudo.
Reviro os olhos com irritação. Linda tem mania de achar que manda em mim... Na verdade ela manda mesmo.
- Dobro seu salários se você me deixar sair agora. - Sorrio para ela.
- Junte os cacos Joshua. - Se vira para sair de meu quarto.
Sai do quarto sem dizer mais nenhuma palavra.
É claro que vou ter que ajuntar, se não Linda ira me deixar de castigo.
Sou um homem adulto de 31 anos, que ainda fica de castigo quando desobedece sua governanta.
