Hadrian Potter: The Heir

St. Mungus

Quando pousaram em um beco perto do Caldeirão Furado, Kings percebeu seu erro.

- Acho que devemos ir ao St. Mungus, Sirius.

Dor passou pelos olhos de Sirius quando ele percebeu o que isso implicava.

- Você tem certeza kings?- Com o aceno positivo do homem de pele escura, Sirius gentilmente tirou o rosto do afilhado de seu pescoço para que pudesse falar com ele.

- Filhote, teremos que aparatar novamente, vamos a um lugar para que possam tratar de seus machucados.

- Curar dodói?

- Sim meu amor, vamos curar seus dodói.

O menino logo acenou e dando um olhar para Kings, ambos aparataram no Saguão do St. Mungus.

De imediato duas curandeiras chegaram, eles eram, afinal, dois aurores.

Foram levados ate ala infantil assim que uma das curandeiras avistou o pequeno pacote.

Black deitou calmamente o menino na cama e segurou sua mãozinha, tentando lhe passar alguma segurança.

O exame foi simples, os curandeiros queriam saber o que curar primeiro, até que uma das enfermeiras ofegou ao olhar o feitiço diagnóstico. “Binns, você precisa ver isso.”

Tudo mudou depois dessa simples frase. A ala infantil parecia um pandemônio.
Pessoas entrando e saindo, de repente eles estavam dando varias poções a Harry, e colocando várias poções direto em seu estômago, através da magia, e outras colocando em sua veia, através de um suporte trouxa.
O menino assustado com tudo o que acontecia ao seu redor e o toque indesejado daquelas pessoas, começou um choro dolorido e logo estava gritando seu descontentamento com aquela situação.

Sirius Black não era um homem bem informado quando se tratava de magia de cura, mas os gritos de seu afilhado estavam assustando-o. “Já chega” ele gritou quando seu afilhado deu um berro particularmente alto.

“Não vêem que o estão machucando?!”
“Senhor Black estamos tentando ajudá-lo.”

Sirius estava a beira de enlouquecer. “que tipo de ajuda é essa? Ele estta chorando.”

“Senhor Black, ele está chorando, por que esta com dor, estamos tentando tirar a dor dele.”

Um silencio desconfortável preencheu a sala, sendo interrompido somente pelos soluços incessantes de seu afilhado.

“dêem a ele uma poção para dormir.” O curandeiro chefe ordenou.

O menino então rapidamente pegou no sono, seu rosto ainda marcado com rastros de lágrimas.

Os curandeiros então voltaram ao trabalho, esperando não serem interrompidos.

Depois de uma meia hora, os curandeiros se afastaram. “Senhor Black, se pudermos.” Saindo da sala, ambos, Black e o curandeiro chefe, foram até a sala do mesmo.

“Senhor Black, não gostaria de ter essa conversa dessa forma, mas se tratando de uma criança bruxa, precisamos saber...  O senhor estava ciente de que aquela criança foi estuprada?”

...............

Sirius sente seu coração pesado enquanto a raiva fervilha em seu peito. O chão parece desaparecer debaixo de seus pés, as palavras do medibruxo se repetindo incansavelmente em sua mente.

O curandeiro a sua frente não para de detalhar os inúmeros ferimentos de seu filhote, e tudo o que ele quer é que ele se cale, ele não aguenta mais ouvir sobre o que os malditos trouxas fizeram com seu pequeno afilhado.